Fluminense tenta frear carrasco brasileiro Riquelme para seguir na Libertadores
O Fluminense terá pela frente nesta quarta-feira um time comandado por um jogador de primeira grandeza e que está mais do que habituado a jogar e conquistar a Copa Libertadores. O argentino Juan Román Riquelme, camisa 10 do Boca Juniors, é recordista de jogos pelo clube nesta competição ao lado de Clemente Rodriguez, com impressionantes 61 partidas, e nada menos que 23 gols. Além disso, a estrela comandou o time em três das seis vezes em que a taça foi parar na Bombonera (1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007). E sempre passando por cima de rivais brasileiros.
A tarefa ingrata de ter de marcar o craque Riquelme recairá novamente sobre o experiente volante Edinho, de 29 anos. Na semana passada, o lateral-esquerdo Carlinhos brincou dizendo que não perderia o sono por causa do camisa 10 do Boca Juniors. E nesta segunda-feira, foi a vez de Thiago Neves “lavar as mãos” e deixar a responsabilidade para cima do companheiro.
Na edição de 2000, num Morumbi lotado, Riquelme foi o maestro do time que levantou o título continental após 22 anos ao vencer o Palmeiras nos pênaltis depois de um empate em 0 a 0 no tempo regulamentar. No jogo de ida, em Buenos Aires, as equipes empatarem em 2 a 2. E no jogo da volta, o Boca quebrou uma série Alviverde, que tinha 100% de aproveitamento jogando em casa.
No ano seguinte, o time argentino conquistou o tetracampeonato e Riquelme, o seu bi particular, após eliminar o Vasco nas quartas de final, com duas vitórias, por 1 a 0 no Rio e 3 a 0 em Buenos Aires, e o Palmeiras nas semifinais, novamente nos pênaltis, após dois empates em 2 a 2. Na decisão, os argentinos bateram o Cruz Azul, do México, também nas penalidades máximas.
O grande ano do camisa 10, no entanto, foi 2007. Na decisão diante do Grêmio, Riquelme liquidou o Tricolor gaúcho com duas exibições de gala. No Olímpico, vitória argentina por 2 a 0 com dois gols do craque. E na Bombonera, um 3 a 0 implacável que deu o hexacampeonato ao clube.
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