Boca tem refugo corintiano e zagueiro que inventou caso com Sandra Bullock
Um zagueiro de 39 anos que inventou um ‘affair’ com a atriz de Hollywood Sandra Bullock; um craque de 34 anos que atua no meio-campo e já foi carrasco de brasileiros em Libertadores; um atacante uruguaio que já passou pelo Corinthians em 2002 e virou motivo de chacota. Essa é a espinha dorsal do Boca Juniors, adversário do Timão na final da Copa Libertadores, nesta quarta-feira, às 21h50, e na próxima.
Rolando Schiavi, Juan Román Riquelme e Santiago Silva são os principais nomes da equipe argentina e conhecidos dos brasileiros.
O "caso" entre Schiavi e a atriz Sandra Bullock
Schiavi já passou por diversos times, inclusive o Grêmio, em 2007, quando chegou como reforço de peso para a zaga, mas acabou preterido por Mano Menezes e virou reserva, na campanha do vice-campeonato da América (derrota na final justamente para o Boca). A história mais curiosa do veterano está fora de campo. Quando surgiu no Argentino Juniors, entre 1996 e 2001, Schiavi virou lenda porque teria conhecido Sandra Bullock na praia. Em entrevistas, o próprio Schiavi admitiu o encontro. "Foi em Cancun, numa tarde. Estava tomando uma tequila", disse a uma emissora argentina anos atrás. O episódio ganhou tanta força que chegou aos ouvidos da própria atriz. Irônica, Bullock afirmou: "Foi na praia, com as ondas quebrando. Ele estava lindo, eu também estava. Treinamos, bebemos, joguei futebol... Sim, nós fizemos tudo isso, mas eu nunca o conheci." Em 2008, Schiavi decidiu desmentir tudo, em entrevista à revista El Grafico. "Foi uma história que uma vez contou Fantino. Ele levantou a bola e eu nunca me preocupei em desmentir. Me serviu bastante, porém é hora de esclarecer: é uma mentira."
O maestro Riquelme
Riquelme é mais sério e foge dos holofotes. A imprensa argentina já noticiou intrigas do meia com Messi na seleção, mas ele negou. Ídolo do Boca, virou até estátua e busca o seu quarto título de Libertadores. Foi algoz do Palmeiras na final em 2000 e na semi em 2001. Também ganhou do Grêmio em 2007. Contratado pelo Barcelona em 2002, não vingou. Deu certo em um time menor da Espanha, o Villarreal, onde disputou a semifinal da Liga dos Campeões. Era o camisa 10 da seleção argentina antes de Messi, porém ficou marcado por uma geração que perdeu a Copa América de 2007 para o Brasil. Ao menos faturou o ouro olímpico em 2008. O craque de 34 anos esteve nos planos do Corinthians na época que Ronaldo vestia a camisa 9 alvinegra. "Ele me ligava todos os dias para me convencer a ir para o Corinthians, onde também havia o Roberto Carlos. Tenho uma coisa muito clara, sou muito contente no Boca e esta vai ser uma final linda. Como é lindo que clubes de outros país se interessem por mim", declarou, na noite da última terça, à ESPN da Argentina.
'El Tanque' Santiago Silva
No ataque está Santiago Silva. Autor de três gols no mata-mata da Libertadores, um deles o da classificação contra o Fluminense, nas oitavas de final, o centroavante de 31 anos passou pelo Parque São Jorge em 2002, quando foi pouco aproveitado por Carlos Alberto Parreira. Entrou em campo apenas cinco vezes e sequer balançou as redes. Pelo menos deixou o clube com os títulos da Copa do Brasil e do Torneio Rio-São Paulo no currículo. Conhecido como El Tanque, o uruguaio entrou para a lista de piores contratações da história do Timão. Tinha apenas 21 anos à época e disse que não conseguiu se adaptar. Depois rodou pelo mundo, jogando no Uruguai, Alemanha e em Portugal. Na Argentina, tornou-se goleador pelo Vélez Sársfield, onde disputou a semi da Libertadores do ano passado. Os 34 gols pelo Vélez levaram-no para a Fiorentina. Morou apenas seis meses na Itália e foi contratado pelo Boca na atual temporada.
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