Árbitro da final tem como ídolo Javier Castrilli, que apitou polêmico Corinthians x Lusa, em 1998
A decisão da Libertadores entre Corinthians x Boca Juniors, quarta-feira, às 21h50, no Pacaembu, será apitada por Wilmar Roldán, um colombiano de 1,90m. O árbitro apita internacionalmente desde 2008 e tem como um dos ídolos o juiz Javier Castrilli, que ficou conhecido no Brasil após polêmica arbitragem envolvendo o time alvinegro contra a Portuguesa, em 1998.
Naquele jogo, Castrilli foi acusado pelos jogadores da Portuguesa de inventar dois pênaltis favoráveis ao Corinthians, um deles no fim do jogo, em que a bola pegou no peito do zagueiro César.
A partida terminou empatada por 2 a 2, com os dois gols do Corinthians marcados de penalidades. O time do Parque São Jorge tinha melhor campanha e foi para as finais do Estadual de 1998, mas perdeu a decisão para o São Paulo.
Já Castrilli recebeu intensas críticas, mas jamais houve qualquer prova de que teria havido favorecimento ao Corinthians. Após o episódio no Morumbi, Castrilli foi excluído de qualquer convite para novamente apitar jogos entre equipes brasileiras.
Em sua primeira decisão de Libertadores, Wilmar Roldán destaca que o argentino Castrilli foi sua primeira referência na arbitragem.
“Em meu começo de carreira, tive como referência Javier Castrilli. Depois acompanhei o Pierluigi Corina e meu compatriota Oscar Ruiz”, destacou o árbitro da decisão de quarta, ao periódico Olé.
A presença de Roldán na final foi bem recebida pela imprensa argentina. Em três jogos apitados por Roldán com o Boca em campo, o time de Buenos Aires venceu duas vezes e empatou outra.
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