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Libertadores - 2019

Romarinho, Basílio e Dinei; conheça os "talismãs" da história do Corinthians

Romarinho virou um talismã imediato ao marcar o gol de empate do Corinthians na final - Santiago Pandolfi/Reuters
Romarinho virou um talismã imediato ao marcar o gol de empate do Corinthians na final Imagem: Santiago Pandolfi/Reuters

Do UOL, em São Paulo

30/06/2012 06h00

Na última quarta-feira, um jovem de 21 anos entrou em campo diante da Bombonera lotada e marcou um dos gols mais importantes da história do Corinthians. Romarinho virou um talismã imediato, mas está longe de ser o único nos quase 102 anos de história do clube alvinegro.

A história do atacante de Palestina, no interior de São Paulo, foi contada várias vezes nos últimos dias. Ele foi contratado do Bragantino como mais uma opção de ataque. No fim de semana passado, ganhou a primeira chance como titular, diante do Palmeiras. Marcou duas vezes, sendo uma de letra e a outra com um golaço de fora da área.

Foi o suficiente para que Tite o levasse a Buenos Aires. Da reserva, ele viu o Boca Juniors abrir o placar na final da Copa Libertadores, a obsessão de todo corintiano. Ele entrou e, nos primeiros toques, fez o gol de empate tocando por cima do goleiro rival. O lance rápido serviu para que Romarinho entrasse em uma lista que conta com Basílio, Dinei e alguns outros.

Confira a história deles abaixo:

  • Divulgação

    Basílio
    O momento de glória do “Pé-de-Anjo” não sai da memória dos corintianos. O Corinthians vivia a maior fila de sua história: 23 anos sem títulos desde 1954.

    Em 1977, na final do Paulista, a equipe enfrentava a Ponte Preta. Venceu o primeiro jogo por 1 a 0, perdeu o segundo por 2 a 1 e foi ao terceiro sob pressão.

    Depois de um cruzamento, Vaguinho acertou o travessão, um zagueiro salvou uma cabeçada em cima da linha e Basílio fez só terceira tentativa. O 1 a 0 rendeu o título histórico.

  • Fernando Santos/Folhapress

    Tupãzinho
    O “Talismã da Fiel” dispensa comentários. Contratado do São Bento, ele logo ficou conhecido por marcar gols diversas vezes no segundo tempo dos jogos, ele rapidamente ganhou o status de jogador da sorte do time alvinegro, limitado tecnicamente.

    Na final do Campeonato Brasileiro de 1990, o cabeludo atacante foi decisivo. Depois da vitória de 1 a 0 contra o São Paulo no jogo de ida, ele marcou o gol decisivo na última partida. No rebote, deu ao Corinthians de Neto e companhia seu 1º título nacional na história.

  • Folhapress

    Dinei
    Filho de um ex-jogador do Corinthians, Dinei é tricampeão brasileiro pelo clube. Em 1990, ainda no início da carreira, ele apenas figurou no título decidido pelo talismã Tupãzinho.

    Em 1998, mais experiente, ele foi decisivo. Nas finais contra o Cruzeiro, marcou um e deu quatro passes para gols. Participação em todos os cinco feitos pelo clube na decisão.

    Um ano depois, mesmo sem tanto destaque, também participou do 3º título. Contra si, pesa o fato de ter perdido um dos pênaltis decisivos frente ao Palmeiras, pela Libertadores.

  • Moacyr Lopes Júnior/Folha Imagem

    Viola
    Ainda desconhecido, o atacante carismático e folclórico decidiu pelo Corinthians logo no início da carreira. Foi dele, de carrinho, o gol do título Estadual contra o Guarani de Neto em 1988. O feito lhe rendeu fama repentina e até atrapalhou seu início de carreira.

    Ele voltaria a ir bem no início dos anos 1990, quando chegou a participar da Copa do Mundo de 1994. Pelo Corinthians, seu outro grande momento foi a imitação de um porco no primeiro jogo da final do Paulista de 1993, contra o Palmeiras, que acabaria vencendo o confronto e saindo da fila de 16 anos.

  • Almeida Rocha/Folha Imagem

    Paulo Borges
    O mais desconhecido das novas gerações é um talismã importante de um dos períodos mais difíceis da história do Corinthians. No meio da fila de 23 anos, o clube do Parque São Jorge passou 11 anos sem ganhar do Santos, à época dominante com a geração de Pelé, que foi bicampeã da Libertadores e do Mundial, entre outros títulos. 

    Foi em 1968 que a torcida ganhou um alento. Contra o time principal do Santos, o Corinthians venceu por 2 a 0 no Pacaembu. Paulo Borges fez o primeiro e, pelo feito, virou um nome importante da história do clube.