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Libertadores - 2019

São Paulo aparenta confiança sobre julgamento e Conmebol diz que nada está definido

São Paulo e Tigre na confusão que marcou a final da Sul-Americana; brasileiros estão confiantes - Leonardo Soares/UOL
São Paulo e Tigre na confusão que marcou a final da Sul-Americana; brasileiros estão confiantes Imagem: Leonardo Soares/UOL

Gustavo Franceschini

Do UOL, em São Paulo

26/12/2012 15h55

O São Paulo segue confiante de que não receberá nenhum tipo de punição pela confusão da final da Copa Sul-Americana. A poucos dias do julgamento que acontecerá na Conmebol, o clube diz não trabalhar com a possibilidade de perder o Morumbi na Copa Libertadores.

“Nós já apresentamos nossa defesa lá no Paraguai, com o Adalberto [Baptista, diretor de futebol]. Aliás, já tínhamos mandado antes. Estamos aguardando o julgamento”, disse Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, vice-presidente tricolor.

Mais tarde, o Tricolor se pronunciou em nota oficial sobre o assunto dizendo que até está se preparando para sediar a partida em seu estádio. "Não há, até o momento, nenhuma decisão proferida pela Conmebol que, sequer, mencione possibilidade de alteração de local da referida partida", frisou o São Paulo na nota.

A confusão começou com a briga entre jogadores de São Paulo e Tigre dentro do gramado e terminou com um confronto entre seguranças tricolores e jogadores argentinos no vestiário. A pancadaria teve de ser apartada pela polícia. O Tigre, dizendo-se vítima de agressão, não voltou ao segundo tempo e a partida terminou com apenas 45 minutos disputados.

A confusão rodou o mundo, revoltou os argentinos e foi parar na Conmebol. O caso deve ser um dos primeiros a serem julgados pelo novo tribunal da entidade sul-americana, que vai deliberar sobre casos deste tipo. O Bolívar, adversário do São Paulo na Libertadores, pediu para não jogar na casa tricolor. Até agora, no entanto, a entidade não se pronunciou sobre o assunto.

“Que eu saiba, isso [possíveis punições ao São Paulo] só vai ser decidido em janeiro. Até porque ainda vai haver um julgamento”, disse Hildo Nejar, representante brasileiro na Conmebol.