ONG retira ação que pedia a entrada de corintianos no Pacaembu
A ONG SOS Consumidor retirou, na última segunda-feira, a ação pública que movia contra a Conmebol para que torcedores corintianos pudessem ir ao Pacaembu a despeito da punição da entidade ao clube brasileiro. A decisão levou em conta, entre outras coisas, a possibilidade de a confederação abrandar a pena e uma manifestação feita pela diretoria alvinegra.
“Nós consideramos que a Conmebol pode voltar atrás e a diretoria da ONG achou melhor retirar a ação. O Corinthians fez uma manifestação respeitosa e esclarecedora que também explicou várias questões”, disse a advogada Marli Sampaio, uma das responsáveis pela ação, com exclusividade ao UOL Esporte.
Em caráter preventivo, o clube brasileiro foi obrigado a jogar de portões fechados na Libertadores até o julgamento do mérito do caso, o que ocorrerá nesta quarta. Por meio de uma teleconferência, o Tribunal da entidade vai se reunir e bater o martelo sobre a pena definitiva do Corinthians, que espera não ter de atuar novamente sem público.
A ONG SOS Consumidor entrou com o pedido na semana passada. A ideia era reunir torcedores incomodados por terem comprado ingressos para a Libertadores e que, pela punição imposta pela Conmebol ao Corinthians, não poderiam comparecer.
O pedido da ONG chegou a ser recebido pelo juiz Christopher Alexander Roisin, que determinou que o Ministério Público apurasse o caso (procedimento considerado padrão). O Corinthians, mesmo sem ter sido citado no processo, manifestou-se e disse, entre outras coisas, que poderia ser punido na esfera desportiva por conta da ação.
“Fico muito feliz de saber que eles retiraram a ação, ainda mais levando em conta o nosso pronunciamento. A gente não quer destratar ou criticar ninguém por buscar seus direitos, só queremos deixar claro que o clube pode ser prejudicado por isso”, disse Luiz Felipe Santoro, advogado do clube.
Na semana passada, quatro torcedores ligados ao clube foram à Justiça para pedir para entrarem no Pacaembu na partida contra o Millonarios e tiveram êxito. O Corinthians, que na ocasião tentou demovê-los da ideia, desde então mobilizou seu corpo jurídico interno com o auxílio de Felipe Ezabella, advogado que também é conselheiro do clube, e está acompanhando todos os pedidos de torcedores à Justiça.
“Tem várias outras ações já distribuídas. Sabemos de umas dez, todas elas com liminar negativa. Por enquanto nenhum outro conseguiu [o direito de entrar no estádio]. A gente está monitorando, e estamos enviando petições para os juízes cujas liminares ainda não foram determinadas”, disse Santoro.
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