Presidente do Arsenal diz que policial colocou arma em sua nuca em confusão
Julito Grondona, presidente do Arsenal (ARG), afirmou em entrevista à Rádio 9 AM, que um dos policiais envolvidos na confusão com jogadores da equipe, após a partida contra o Atlético-MG, chegou a colocar uma arma em sua nuca.
"Em um momento senti que estávamos em uma selva e queriam nos comer. Tive que pedir perdão a um policial que me apontava uma arma na nuca. A polícia não estava à altura do evento", reclamou o dirigente, que é filho de Julio Grondona, presidente da AFA (Associação de Futebol Argentina).
Assim que o árbitro apitou o fim da vitória do Atlético-MG por 5 a 2 contra os argentinos, no Independência, os jogadores visitantes partiram para cima do árbitro, causaram tumulto, e a confusão se iniciou com os policiais.
Foi possível, de fato, ver policias com armas apontadas em direção aos jogadores, situação que causou desespero dos argentinos, que se assustaram e pediam calma aos militares.
Depois de prestarem esclarecimentos por mais de quatro horas devido à confusão com a Polícia Militar ocorrida após a goleada válida pela Libertadores, sete jogadores do Arsenal foram autuados. O clube argentino foi multado em R$ 38 mil.
A diretoria do Atlético pagou o valor da multa para o Arsenal, que não contava com o dinheiro no momento. O clube mineiro recebeu um documento informando que irá reaver a quantia no prazo de dez dias, que será quitada pela Embaixada da Argentina.
"Tivemos que pagar uma multa para sair. O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, nos emprestou esse dinheiro. Tenho que agradecer a ele e às pessoas do Atlético, que se comportaram muito bem. É um grande time e ganharam bem da gente”, completou Grondona.
Dos atletas atuados, apenas os laterais Nervo e Perez e o volante Ivan Marcone foram oficialmente identificados. Outros três seriam Ortiz, Celiz e Benedetto. A delegação do Arsenal deixou o estádio Independência por volta das 5h desta quinta-feira.
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