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Cuca encara nova "provação" na Libertadores: "Vamos dar a vida"

Cuca mostra fé em êxito em superar nova provação no caminho da conquista do Atlético - REUTERS/Jorge Adorno
Cuca mostra fé em êxito em superar nova provação no caminho da conquista do Atlético Imagem: REUTERS/Jorge Adorno

Do UOL, em Belo Horizonte

18/07/2013 06h00

O técnico Cuca encara a tarefa de impedir a conquista do título da Libertadores pelo Olimpia como mais uma provação das muitas passadas pelo Atlético-MG ao longo desta competição. Confiante em nova reação atleticana, o treinador avisa: “Nós podemos até perder esse título, mas vamos dar a vida na segunda partida”.

Assumindo um lado torcedor, daqueles que consideram que certas coisas só acontecem com o Atlético, Cuca observa que tudo na vida do clube é mais difícil. Segundo ele, essa situação certamente valorizará e marcará uma eventual conquista da Libertadores, título inédito para o clube e também para ele, que, ficou mais perto do time paraguaio.

“Tem que ter força, otimismo, fé, mais uma vez, nada para a gente é fácil, mas não vamos baixar a guarda, vamos levantar a guarda, trabalhar bem, calar a boca, ficar bem quietinho”, comentou Cuca. “O primeiro tempo está 2 a 0 para eles, fizeram um caldeirão, estão de parabéns, não temos que reclamar nada, o segundo tempo é no Mineirão com a nossa torcida a favor”, acrescentou.

Time de melhor campanha entre todos os participantes na fase de grupos, o que lhe garantiu o direito de decidir em casa em todas as fases seguintes, até a decisão do título, o Atlético-MG só teve vida fácil na Libertadores até as oitavas de final, quando eliminou o São Paulo, com dois triunfos, 2 a 1, no Morumbi, e 4 a 1, no Independência.

Depois disso, a dramaticidade tomou conta das disputas envolvendo o Atlético-MG. Foi assim para superar o Tijuana, com dois empates. No México, a partida terminou em 2 a 2, enquanto no Independência, Victor defendeu cobrança de pênalti, nos acréscimos, que garanti a igualdade em 1 a 1 e a vaga atleticana.

Na semifinal, a situação foi parecida com a vivida agora pelo Atlético. O time foi derrotado no primeiro jogo, por 2 a 0, pelo Newell’s Old Boys, em Rosário, na Argentina. Precisava de uma vitória por três gols de diferença ou ganhar por 2 a 0 para levar para os pênaltis. Aconteceu a segunda hipótese e o alvinegro mineiro ganhou a vaga, ao vencer por 3 a 2, com nova defesa salvadora do seu goleiro.

Outra provação espera Cuca e seus comandados. Para ser campeão pela primeira vez da Libertadores e impedir o quarto título do Olimpia, que muitos torcedores já está até comemorando, o Atlético precisa também de um triunfo por diferença de três gols no Mineirão.

Se ganhar por dois gols de diferença, com qualquer placar, a decisão irá para a prorrogação, inicialmente, e depois para a disputa por pênaltis. Na final, não é levado em conta gol marcado fora de casa. Para o técnico Cuca, essa é uma situação positiva para o seu time.

“Temos em casa força muito maior, a força da arquibancada agora é a nosso favor e não tem nada perdido, vamos inverter. Teve muita influência da arquibancada, em favor do Olimpia, a torcida trabalhou muito bem, criou algumas oportunidades, mereceu vencer, está de parabéns”, analisou.

A provação a que se refere não é só do Atlético, mas do próprio treinador. Afinal, é a primeira vez em sua carreira que Cuca chega à decisão do título da competição. Ele já foi eliminado uma vez da semifinal, quando comandava o São Paulo, diante do Once Caldas, mesmo clube que desclassificou o Cruzeiro numa fase de oitavas de final.

OPINIÃO



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