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Atlético-MG faz festa secreta até às 10 h sem Ronaldinho, Cuca e periguetes

Atlético-MG fez festa restrita do título com seguranças para impedir penetras  - Marcus Desimoni/UOL
Atlético-MG fez festa restrita do título com seguranças para impedir penetras Imagem: Marcus Desimoni/UOL

Luiza Oliveira

Do UOL, em Belo Horizonte

25/07/2013 08h22

Depois de muita luta, sacriíficio e uma conquista tão suada, nada mais justo que uma comemoração de à altura. O Atlético-MG fez uma festa ‘secreta’ sem periguetes com duração garantida até pelo menos às 10h da manhã de quinta-feira em uma badalada boate de Belo Horizonte. As ausências sentidas foram as de Cuca e Ronaldinho Gaúcho.

Bebidas para a comemoração não faltaram. Uísque, cerveja, vinho, vodka e energéticos foram servidos à exaustão. Por volta de 7h, a festa ainda estava lotada sem previsão para acabar, e a pista de dança ainda fervia ao som da dupla sertaneja Alan e Alex.

Mesmo sem contar com Gaúcho, quase todos os ídolos da maior conquista da história do clube estavam presentes. Victor, Leonardo Silva, Réver, Richarlyson, Luan, Bernard, Guilherme, Diego Tardelli e Jô eram alguns dos atletas que puderam, enfim, curtir o momento tão especial. 

Herói do título, o goleiro Victor foi o mais ovacionado. Ele discursou durante a festa e fez muitos dos convidados chorarem ao dizer que o Atlético está agora em seu devido lugar e não merecia sofrer como nos últimos anos.

O que mais chamou a atenção foi o ar secreto dado ao evento que começou após o término do jogo, por volta de 1 h, mas os atletas só começaram a chegar depois de 2 h. Sem divulgação, não teve periguetes ou celebridades que comemorações de times de futebol costumam atrair. Foram 400 convidados, em sua maioria funcionários do clube e familiares.

Para garantir a privacidade, não era possível ter acesso à portaria da boate que fica dentro de um shopping na Zona Sul da capital mineira. Seguranças formavam uma barreira na entrada do estacionamento e só conseguia passar quem portasse o convite em formato de cartão magnético.

A rigidez era tão grande que até o médico do clube e da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, foi barrado. Ele chegou sem convite e só teve a entrada liberada após entrar em contato com uma pessoa dentro da festa que levou o convite até o carro.

Muita gente tentou furar a barreira e acabou frustrada. Não adiantava falar que era amigo de alguma personalidade ou figura importante para o clube. Os seguranças eram inflexíveis e tiveram que lidar com vários ‘pitis’ durante a noite de quem não conseguiu entrar.

  • Marcus Desimoni/UOL

    Seguranças fazem rígida fiscalização em convidados da festa do título do Atlético-MG. Pessoas sem convite não entravam nem no estacionamento do shopping, onde fica a boate