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Fla teme queda na Libertadores e admite 'corte' para manter salários em dia

O presidente Bandeira de Mello admitiu a preocupação com a situação do Fla na Libertadores - Pedro Ivo Almeida/UOL
O presidente Bandeira de Mello admitiu a preocupação com a situação do Fla na Libertadores Imagem: Pedro Ivo Almeida/UOL

Pedro Ivo Almeida e Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

26/03/2014 17h11

A possibilidade de eliminação na primeira fase da Copa Libertadores preocupa o Flamengo nos aspectos técnico e financeiro. A diretoria conta com a classificação pelo menos até as quartas de final para manter orçamento e salários em dia. Caso contrário, cortes serão realizados para que o clube cumpra com suas responsabilidades.

A queda na primeira fase pode fazer com que até R$ 10 milhões deixem de entrar nos cofres rubro-negros. O valor é calculado através do somatório da premiação da Conmebol por cada etapa avançada, bilheteria, entrada de novos sócios e demais receitas publicitárias.

Em caso de eliminação, o Flamengo fará cortes em outras pastas para assegurar o pagamento dos salários e não poderá contratar um número considerável de jogadores para a disputa do Campeonato Brasileiro.

“De fato, uma saída antecipada da Libertadores pode nos obrigar a fazer alguns ajustes financeiros. Mas vamos com calma e sempre torcendo pelo melhor resultado. Além disso, acredito que nossa diretoria está preparada para lidar com qualquer problema”, afirmou o presidente Eduardo Bandeira de Mello.

“Vamos trabalhar para que isso não aconteça [atrasos nos salários]. Vamos aguardar. Primeiro temos que jogar e buscar as vitórias. É o mais importante no momento”, concluiu.

O Rubro-negro é o lanterna do grupo 7 da Copa Libertadores, com quatro pontos. O time precisa vencer Emelec (fora de casa) e León (Maracanã) para avançar às oitavas de final. Um empate contra os equatorianos ainda mantém as chances de classificação. Porém, com contornos de drama e dependendo do resultado entre Bolívar e Emelec na última rodada.