Topo

Atletas celestes culpam cansaço e 'ferrolho' do Cerro por empate em BH

Do UOL, em Belo Horizonte

17/04/2014 01h00

Apesar de ter vibrado bastante com o gol de Samudio no último minuto, o empate por 1 a 1 não era o resultado esperado pelo Cruzeiro antes da partida. A equipe celeste pretendia vencer e por um bom resultado para jogar mais tranquilo em Assunção. Os jogadores celestes apontaram o cansaço com a sequência de decisões e a retranca do adversário como os principais motivos pelo tropeço.

Para o zagueiro Dedé, o time sentiu a série de cinco jogos decisivos que se iniciou no jogo contra a Universidad de Chile, em Santiago. “Acho que o gol nos deu uma baqueada, mas é o cansaço, a sequência de jogos acho que o foi o primordial. Nosso time é guerreiro, foi até o fim, o gol foi muito positivo”, afirmou.

O defensor ainda lamentou o gol sofrido no primeiro tempo que deixou a equipe mais nervosa em campo. “Não queríamos tomar gol, tomamos num descuido, o zagueiro cabeceou a bola cabeceei o rosto dele ainda. Acho que nosso time sentiu a sequência de jogos pesados, tentamos corresponder o melhor possível, mas é difícil, conseguimos o gol no finalzinho com toda garra que tivemos”, acrescentou.

O atacante Borges, que entrou no segundo tempo, fez coro com o companheiro e disse que o desgaste físico foi o fator principal. “Acredito que a gente vem em sequência forte de decisões, e acredito que hoje em determinado momento sentimos o cansaço. Na próxima partida vamos estar inteiros e assim como fizeram gol aqui, na temos condições de chegar lá e vencer”, declarou.

O centroavante cruzeirense também exaltou a forte marcação do rival e a dificuldade para penetra o ‘ferrolho’. “Jogo difícil, sempre complicado jogar Libertadores, ainda mais com uma equipe que tem tradição, veio na retranca, conseguiu o gol, isso fez que voltassem mais recuados. No segundo tempo infelizmente não sobrou oportunidade para mim, mas no fim no bate-rebate o Samudio fez o gol”, destacou.

Com o empate, agora o Cruzeiro tem a obrigação de buscar a vitória em Assunção, no acanhado estádio General Pablo Rojas, no dia 30 de abril. Um empate sem gols dá a vaga para os paraguaios, o empate por 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis, e uma nova igualdade por dois gols ou mais classifica os mineiros.