Inter se apega a 1ª vitória com titulares e cria marco de 'novo time'
A primeira vitória com os titulares em 2015 foi para lá de comemorada no Beira-Rio. Mesmo com altos e baixos dentro do jogo, o 3 a 1 aplicado em cima da Universidad de Chile teve cara de desafogo. Teve jeito de recomeço e foi taxado como marco do novo time vermelho. Que ainda está bem longe de ser definitivo, porém ganha fôlego e moral para seguir com Diego Aguirre.
O próprio técnico, em uma sinceridade pouco comum, admitiu que havia pressão antes da segunda partida pelo grupo 4 da Libertadores. Nas palavras dele, o Inter estava em dívida e precisava dar a resposta naquele que foi definido como jogo-chave. O elenco só seguiu o fluxo e repetiu o discurso.
“A gente precisava dessa vitória, foi convincente. E agora tudo se torna mais fácil. A gente já queria ter tido essa atitude no primeiro jogo, mas sentimos a altitude. Agora a gente conseguiu mostrar a cara do nosso time”, comentou Eduardo Sasha, autor do terceiro gol do Inter.
Acima do bom rendimento, que ainda não apareceu por completo, o próprio Internacional ficou satisfeito com o esforço. Com a personalidade apresentada por nomes como Réver, Nilton e até Jorge Henrique, antes encostado e quase emprestado ao Avaí.
“O time tem que ir se consolidando, é normal. É normal. Esta semana é crucial para o futuro. O time tinha que aparecer neste jogo, tinha que mostrar personalidade e por momentos mostramos”, apontou Diego Aguirre.
Internamente, a vitória em casa soa como gás extra para o time que agora enfrenta o rival Grêmio pelo estadual. O time deverá ser misto, mesmo que o jogo seja em Porto Alegre. Tudo porquê na quarta-feira que vem acontece o confronto com o Emelec, novamente pela Libertadores. E aí o jogo definido como marco de um ‘novo time’ precisa se comprovar.
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