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Defesa do Inter não se encaixa, dá susto e já é a pior da Libertadores

Réver (dir) garantiu a vitória, mas faz parte da zaga mais vazada da Libertadores até agora - Alexandre Lops/Divulgação Inter
Réver (dir) garantiu a vitória, mas faz parte da zaga mais vazada da Libertadores até agora Imagem: Alexandre Lops/Divulgação Inter

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

05/03/2015 06h00

O Internacional contratou Léo, Réver, Nilton e Nico Freitas para ter uma defesa sólida, mas ainda não chegou nem perto disso. Com os dois gols sofridos para o Emelec, vencido na base da valentia e no abafa, o Colorado se tornou a pior defesa da fase de grupos da Libertadores – ao lado de Deportivo Táchira-VEN e Guaraní-PAR. Os problemas do setor são o grande desafio para Diego Aguirre, que mesmo com a fragilidade defensiva tem apenas uma derrota no ano.

O status de pior defesa é fruto dos seis gols sofridos em três partidas no torneio sul-americano: três diante do The Strongest, um em jogo com a Universidad de Chile e os dois mais recentes, na partida com o freguês equatoriano Emelec. O Táchira, por exemplo, jogou a fase preliminar – tem duas partidas a mais, e levou o mesmo número de gols.

“Acho que não devemos nos preocupar tanto com as falhas. Vimos coisas que não foram boas, mas são coisas que podem acontecer em um jogo”, disse Diego Aguirre. “Cometemos erros como todos. Réver, Alan Costa, Léo, Nilton... Todos erraram. Mas faz parte, faz parte de um jogo difícil”, completou o técnico.

E olha que os investimentos para o setor não foram poucos. Só com Réver, o Inter desembolsou R$ 4,6 milhões. Nilton custou outros R$ 4 milhões – que acabaram sendo pagos pela posterior venda de Willians, Léo veio por empréstimo sem custos e Nico Freitas também.

“Estou muito mais satisfeito com o empenho do que com a atuação, claro. O resultado foi melhor que qualquer coisa. A equipe confiável vem após amadurecimento como um todo, isso não se faz de um dia para o outro”, afirmou o presidente Vitorio Piffero. “Não acho que seja questão da defesa, o time começa a se defender pelos atacantes. Se nossos zagueiros tomaram um 2-1 é porque alguém veio livre. Faltou marcação lá na frente, por exemplo, mas isso o nosso treinador vai observar e corrigir”, acrescentou.