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Sheik x Caruzzo: mordida polêmica da Libertadores 2012 terá novo capítulo

Na Libertadores em que virou herói, Sheik também fez das suas contra argentino - Nacho Doce/Reuters
Na Libertadores em que virou herói, Sheik também fez das suas contra argentino Imagem: Nacho Doce/Reuters

Do UOL, em São Paulo

16/04/2015 12h00

A cena marcou o título do Corinthians sobre o Boca Juniors-ARG na Copa Libertadores 2012. E, nesta quinta-feira, um novo capítulo entre Emerson Sheik e Matías Caruzzo está marcado. 

Na Arena Corinthians, o atual campeão sul-americano San Lorenzo, que tem Caruzzo no miolo da zaga, vai atrás da classificação diante dos corintianos, com Sheik no ataque. Um prato cheio para o renascimento, quem sabe, de uma rivalidade antiga.

Na decisão vencida pelo Corinthians, Emerson Sheik mordeu a mão do zagueiro argentino. Empolgado pelos dois gols que colocaram seu nome na história do clube, o atacante ainda deu a cara a tapa para Caruzzo bater. A cena entrou para os anais da Libertadores. Em declarações recentes, ambos aqueceram a temperatura. 

"Não tenho intenção nenhuma em ter uma D.R. (discussão de relacionamento) ou discutir nada com ele", disse Sheik ao Sportv. "Não tenho amizade com ele e não pretendo ter amizade. Antes do jogo contra o San Lorenzo, temos outras partidas importantes. Quando chegar a vez deles, não vão encontrar amigos, pelo menos da minha parte. Nada de amizade. Ele tá f...", provocou o corintiano. 

"Não me lembro da mordida, apenas que perdemos a final", limitou-se a dizer Caruzzo, em fevereiro, quando o Corinthians visitaria o San Lorenzo. Por problemas físicos, porém, Emerson Sheik acabou cortado daquela viagem e adiou o reencontro. 

Se Emerson tem 2012 guardado na memória, Caruzzo certamente prefere se lembrar do duelo seguinte. Na Libertadores 2013, o Boca tinha ele na defesa e eliminou o Corinthians de Tite e Sheik no Pacaembu. Um novo capítulo está por vir.