Goleada vira modelo de atuação para o Inter: "Precisávamos disso"
A vitória em Santiago, 4 a 0 em cima da Universidad de Chile, afirmou as ideias Diego Aguirre e deu ao Internacional muito mais do que três pontos. A atuação fora de casa já é tratada como modelo a ser seguido pelo time na temporada – pela intensidade e marcação pressão. E o reflexo do escore largo, da superioridade em campo, também chega no lado psicológico.
O Colorado tinha sete pontos e estava perto da vaga antes de vencer no estádio Nacional, mas ainda devia uma boa atuação. Tinha constantemente o peso das críticas e das contestações. Desempenhos individuais irregulares.
“Com o placar que foi parece que tudo foi perfeito, mas também erramos. Enfrentamos um time que saiu para o jogo. Mas este jogo dá confiança, mostra que estamos no caminho certo e vira até exemplo. Vamos entrar em um momento onde só temos jogos decisivos”, comentou Nilmar, autor de dois gols. "A gente vinha buscando uma vitória para vencer e convencer", completou.
A maneira como o Inter atuou foi fundamental, mas o goleiro Johnny Herrera também ajudou. Ex-jogador do Corinthians, ele defendeu o pênalti cobrado por D’Alessandro, contudo falhou em três dos quatro gols do Colorado. De todo modo, a vitória com autoridade alivia o ambiente.
“Foi importante, mas acho que não era tão ruim antes e agora tampouco foi tão bom. Prefiro o caminho do meio. Foi só uma boa vitória. Domingo vamos de novo, quarta-feira temos que tentar classificar. Não conseguimos nada, vamos bem e obviamente isto dá confiança. Todos estamos felizes pelo o que aconteceu”, afirmou Diego Aguirre.
No domingo, o Internacional recebe o Brasil de Pelotas – em jogo de volta da semifinal do Gauchão. Na partida de ida, os times empatara por um gol. A escalação do Colorado deverá ser completamente diferente da usada no Chile. O modelo de jogo, porém, é para ser igual.
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