Em véspera de clássico, Corinthians faz treino descontraído e escala Sheik
A terça-feira (21) do Corinthians foi de alegria no CT Joaquim Grava. Completamente descontraídos e parecendo não sentir os efeitos da eliminação na semifinal do Paulista contra o Palmeiras, dentro de sua própria casa, os jogadores disputaram um animado rachão e até posaram para foto para comemorar a vitória.
Ao menos em treinos abertos para a imprensa, esse foi o primeiro rachão do ano, justamente na véspera de um clássico contra o São Paulo, no Estádio do Morumbi, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores.
Elias, Petros e Gil, os mais abalados após a eliminação no Paulista, deram mostras que o abatimento pelo revés não existe mais. Para Tite, essa é a reação ideal.
"Mal estar é no primeiro dia que se sente. No segundo dia, se recicla. No terceiro, se trabalha e segue em frente. É o momento que nós estamos. Tinha programado o primeiro rachão para a semana passada, mas fizemos isso agora porque na semana passada era melhor poupar combustível. Tem essa explicação física. Não tem a necessidade de uma intensidade maior", explicou comandante.
A novidade boa fica por conta da escalação de Emerson Sheik. Poupado para tratar o joelho na última segunda, o atacante fez os trabalhos normalmente e será escalado como titular. Danilo foi poupado para fazer fortalecimento muscular. Guerrero ainda não tem condições de atuar após ter sido infectado pela dengue.
Após o rachão, Tite comandou trabalhos com a bola parada com o provável time titular. Cássio; Fagner, Felipe, Gil e Uendel; Ralf; Elias, Jadson, Renato Augusto e Emerson Sheik; Vagner Love. Ele confirmou que será essa a equipe que entrará em campo.
Se vencer a partida, o Corinthians pode eliminar o São Paulo caso o San Lorenzo vença o Danúbio. Se o clássico brasileiro terminar empatado, o time argentino precisa aplicar uma goleada para avançar e eliminar o time de Milton Cruz. Para o comandante corintiano, o importante é jogar o melhor futebol, independentemente da possibilidade de derrubar um rival.
"Entendo que o torcedor que tem essa rivalidade, mas não é da nossa grandeza. É da brincadeira do torcedor, de estar ganhando e faz parte do folclore. A gente sabe o tom que precisa dar e temos um respeito muito grande ao São Paulo, ao Ceni...", explicou o treinador.
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