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Tite nega crise técnica e quer fugir de brasileiros no mata-mata

Tite orienta os jogadores do Corinthians contra o San Lorenzo - Junior Lago/UOL
Tite orienta os jogadores do Corinthians contra o San Lorenzo Imagem: Junior Lago/UOL

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

21/04/2015 18h53

Ao menos no discurso, Tite não mostra preocupação com a queda no rendimento do Corinthians nas últimas partidas. O comandante mantém o discurso que é preciso analisar a média para poder fazer uma avaliação de sua equipe.

Ele ainda usou a sequência invicta que sua equipe tem nesta temporada, apesar da eliminação no Campeonato Paulista para o Palmeiras, como argumento a favor de seu trabalho.

“Temos uma oscilação, sim, dentro do nosso parâmetro, de 6 a 9. Isso teve. Mas crise técnica, não. Não temos. Ninguém mantém 25, 26 partidas (invictos) com uma crise técnica”, afirmou o treinador nesta terça-feira após um descontraído rachão.

Sobre a preparação para o jogo desta quarta-feira, contra o São Paulo, pela última partida da fase de grupos da Copa Libertadores, Tite preferiu não fazer uma análise detalhada do rival e falou, em todo momento, me manter o respeito.

O comandante deixou a rivalidade de lado ao ser questionado sobre a possibilidade de eliminar o São Paulo e de aposentar Rogério Ceni, que tem contrato para atuar só até o fim da Libertadores.

Para ele, o jogo é mais uma oportunidade de somar três pontos, conseguir a melhor colocação na classificação geral e tentar pegar um adversário, ao menos teoricamente, mais fraco. Ele admitiu, inclusive, que preferia pegar um time estrangeiro.

“Eu não gostaria, não. Vou ser bem direto. Não gostaria de pegar brasileiros. Gostaria de enfrentamento de outras equipes. Inclusive, eu gostaria que só na final tivesse confronto de brasileiros”, finalizou.

Como você pode ver no simulador do UOL Esporte, a chance de o Corinthians pegar um brasileiro é grande. O Atlético-MG se coloca como um provável rival caso consiga a sua classificação.