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Sangue latino: 7 histórias que só poderiam ser da Libertadores 2015

EFE/Elvis González
Imagem: EFE/Elvis González

Do UOL, em São Paulo

23/04/2015 12h00

Tem certas histórias no futebol que só poderiam acontecer na Copa Libertadores. A mais importante competição sul-americana é conhecida por sempre ter episódios pouco convencionais, que nem sempre são tratados com o devido rigor pela Conmebol. Na primeira fase deste ano, a lista conta com objetos atirados no gramado, gandulas armados, racismo e até bruxaria.

- Ceni relata gandula com pedaço de pau

O goleiro Rogério Ceni criticou a organização da Libertadores depois da vitória do São Paulo contra o Danubio, no Uruguai. Segundo o jogador, um gandula estava com um pedaço de pau atrás do gol no estádio uruguaio. "Não pode jogar uma competição grande como a Libertadores sem bola, gandula com pedaço de pau, laser no olho tempo todo, aí quando passa na frente, aparecer 3 e 4 bolas, tem de ter o mínimo de condições"
 
 
Quem acompanha futebol, já viu muito objeto ser jogado no gramado pelas torcidas mundo afora. Mas no jogo do Corinthians válido pela 3ª rodada da fase de grupos, os torcedores do Danubio exageraram. Quando Cássio aquecia na volta dos vestiários, uma fralda foi jogada na direção do goleiro. De luvas, ele pegou a fralda e tentou entregá-la ao árbitro.

- Confusão no estádio vazio

No jogo entre Nacional do Uruguai e e Palestino, o jogo estava vazio por conta de uma punição do time uruguaio. Mesmo assim, a partida precisou ser interrompida por alguns minutos devido a um gás de pimenta que foi liberado durante o jogo e incomodou bastante os jogadores. Resta saber quem soltou o gás e, principalmente, qual foi o motivo.
 
 
Na vitória contra o Danubio, os jogadores do Corinthians afirmam que Elias foi chamado de "macaco" pelo uruguaio Cristian González. O clube brasileiro optou por não registrar Boletim de Ocorrência e pediu à arbitragem que o fato fosse relatado em súmula. De qualquer forma, na avaliação do delegado da partida e secretário geral da Conmebol, Francisco Britez, o xingamento de macaco pode não ser compreendido como racismo em outros países da América do Sul.
 
 
Emerson Sheik mordeu a mão do zagueiro Caruzzo, então no Boca Juniors, na final da Libertadores de 2012. A famosa provocação, contudo, ficou apenas dentro de campo. Os dois se reencontraram quando o Corinthians jogou contra o San Lorenzo. No dia seguinte do duelo, Sheik aproveitou para postar uma foto ao lado do antigo rival e pedir mais tolerância para seus seguidores.
 
 
Um clássico da Libertadores: na goleada do Internacional contra a Universidad de Chile por 4 a 0, a torcida chilena acabou atirando objetos contra os brasileiros. Em uma cobrança de escanteio, o meia argentino Andrés D'Alessandro, relatou que chegaram a jogar uma garrafa de vidro de uísque. A situação é tão corriqueira que virou piada para o camisa 10. "Estava vazia, se estivesse cheia, eu pegaria".
 
 
O Boca Juniors teve a melhor campanha e o melhor ataque da primeira fase. Mas isso só aconteceu depois de uma 'bruxaria'. Pelo menos foi o que garantiu Solange Rivas, namorada de Nicolás Colazo, autor do gol que levou o Boca para a fase de grupos da Copa Libertadores. Antes do jogo, ela teria descrito exatamente para o seu amado como ele faria um gol na partida. Nas redes sociais, ela se chamou de “bruxa” por conta da previsão. Será o Boca contou com forças do além nesta primeira fase?