Boca nega que Conmebol cederá vaga da Copa à Fifa por punição menor

Contratado para defender o Boca Juniors, o advogado brasileiro Eduardo Carlezzo negou que a Conmebol cederá uma vaga sul-americana para a Fifa na Copa da Rússia em troca de uma punição menor ao clube de Buenos Aires, eliminado da Libertadores após incidentes na Bombonera.

O jornal espanhol As noticiou na segunda-feira que a Fifa exigia punição severa ao Boca, com a exclusão do time mais popular da Argentina por pelo menos mais 3 temporadas de torneios internacionais. A Fifa, segundo a reportagem, aceitou pena muito mais branda ao receber em troca a quinta vaga do Mundial destinada a um país da América do Sul.

O As acrescentou que em junho será oficializado pela Fifa a alteração no critério de distribuição de vagas para a Copa. A Europa ganharia mais um representante.

“Isso não existiu [acerto entre Conmebol e Fifa]. Eu quando li isso nos portais acabei dando risada. Mas a forma como se espalhou me preocupou. A disputa da quinta vaga é demanda antiga que a Uefa vem trabalhando. Já estava na agenda da Fifa para ser analisado no fim do mês. Alguém fatalmente jogou essa notícia para fazer pressão adicional”, declarou o advogado do Boca ao Sportv.

Atualmente, a Conmebol tem 4 vagas fixas para a Copa do Mundo, além de uma quinta que pode ser obtida por repescagem.

O jurídico do Boca segue com recurso na Conmebol na tentativa de anular o duelo entre River Plate x Cruzeiro. O Boca argumenta que colaborou com a investigação e identificação do autor do lançamento do gás tóxico no túnel da Bombonera.

A Conmebol avaliará nesta terça-feira posição da defesa do River sobre os incidentes que culminaram na suspensão do Superclássico, que estava empatado por 0 a 0, na quinta da semana passada.