Inter tem todos os números a favor. Falta decidir como usá-los com Santa Fe
Sete meses sem perder no Beira-Rio, o histórico de jamais ser eliminado nas quartas de final e 100% de aproveitamento como mandante na atual Libertadores. O Internacional tem todas as estatísticas ao seu lado antes do jogo de volta com o Independiente Santa Fe. Só que as estatísticas ainda não tiveram posicionamento definido na estratégia de Diego Aguirre para reverter a desvantagem trazida na bagagem de Bogotá.
O Colorado quebra a cabeça para saber que tipo de jogo irá propor na quarta-feira em seu estádio. Depois de perder por 1 a 0 no El Campín, na Colômbia, o time precisa vencer por dois gols de diferença para chegar até a semifinal. Atacar desde o primeiro minuto pode deixar a defesa exposta e um gol contrário aumentaria a necessidade.
“A gente tem que ser consciente, temos que manter a forma de jogar. Vamos sair, mas claro que não ter feito gol fora nos impõe uma responsabilidade. Não podemos levar gol, mas sem dúvida nenhuma buscar o gol o mais cedo possível. Temos que atacar marcando”, opinou Nilmar – que deve voltar ao time titular empurrando Lisandro López para o banco.
A partida modelo segue sendo aquela diante da Universidad de Chile, pelo grupo quatro, quando o Inter aplicou 4 a 0 em pleno estádio Nacional, em Santiago. No Beira-Rio, o time venceu os chilenos e todos os outros adversários da Libertadores até agora: The Strongest, Emelec e Atlético-MG. A última derrota no estádio foi em novembro do ano passado, para o Corinthians e este tabu aumenta a confiança da torcida. Gera até expectativa de público recorde no local após a reforma.
Além da marca no estádio, o Colorado tem a seu favor um retrospecto de 100% de aproveitamento em quartas de final. Das quatro vezes que disputou esta etapa da Libertadores, avançou em todas. Em 1980 superou o Vélez Sarfield-ARG, nove anos mais tarde eliminou o Bahia e em 2006 despachou a LDU, do Equador. Em 2010 foi o Estudiantes a vítima, com o histórico gol de Giuliano marcado quase nos acréscimos.
O dilema do Internacional desta vez, a primeira em desvantagem no seu domínio, é se jogar ao ataque desde o primeiro minuto e pagar para ver ou controlar a partida e avançar aos poucos. A resolução só será conhecida na quarta-feira, a partir das 19h30 (Brasília).
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