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Atlético-MG espera sofrimento contra o Racing, mas evita falar em desastre

Robinho foi bastante acionando no empate sem gols do Atlético-MG com o Racing, pela Libertadores - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Robinho foi bastante acionando no empate sem gols do Atlético-MG com o Racing, pela Libertadores Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

03/05/2016 17h20

Vencer por 1 a 0 é suficiente para o Atlético-MG eliminar o Racing nas oitavas de final da Copa Libertadores. Na teoria, um resultado não tão complicado para o time brasileiro, que joga diante de sua torcida. Mas na prática, os jogadores atleticanos sabem que a partida desta quarta-feira vai ser com muito sofrimento.

Nada diferente do que o clube está acostumado. Até mesmo as recentes conquistas foram com doses cavalares de emoção e também sofrimento. Foi assim na Libertadores de 2013 e na Copa do Brasil de 2014, quando a equipe atleticana precisou de grandes viradas para chegar aos títulos. Até mesmo na Recopa, quando venceu o Lanús fora de casa, o Atlético sofreu um pouco e confirmou o título apenas na prorrogação.

É com esse espírito, de que vai ter sofrimento e vai ser difícil vencer o Racing, que os jogadores alvinegros vão entrar em campo. “O time deles virá fechado, temos de ter paciência, mas não deixar de jogar com velocidade. É tocar bem a bola e ter paciência, pois não podemos tomar gol. O time sabe das dificuldades que enfrentar, mas esperamos fazer um grande jogo e conseguir o nosso objetivo”, comentou Robinho, que não quer saber de uma eliminação precoce na Copa Libertadores.

“A gente sabe que o clube faz um investimento alto para ter um time competitivo. E não é nosso objetivo sair agora da competição. Claro que no futebol tudo muda muito rápido, nosso objetivo é continuar. E com toda humildade, temos elenco para ganhar as três competições. A Libertadores, o Mineiro e o Brasileiro”.

Um dos jogadores com mais tempo de Cidade do Galo, o lateral direito Marcos Rocha sabe como poucos o peso de uma eliminação tão cedo na Copa Libertadores. Apesar de o Atlético ter caído também nas oitavas de final nas duas últimas edições, as circunstâncias eram bem diferentes, a começar pelo investimento feito pela diretoria em 2016.

“É uma semana que pode nos dar tranquilidade para toda a temporada. Jogar às quartas da Libertadores e disputar o título mineiro. No Atlético tudo é tenso e uma derrota pode jogar tudo fora. Mas confiamos no trabalho do Aguirre para ter uma boa semana”.