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SP: negócio "às pressas" por Maicon impediu acordo para jogar semifinal

Gustavo Vieira de Oliveira, diretor executivo de futebol do São Paulo - Érico Leonan/saopaulofc;net
Gustavo Vieira de Oliveira, diretor executivo de futebol do São Paulo Imagem: Érico Leonan/saopaulofc;net

Do UOL, em São Paulo

23/05/2016 13h15

O diretor executivo de futebol do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, afirmou que as circunstâncias da contratação do zagueiro Maicon junto ao Porto-POR impediram o clube tricolor de colocar no contrato do jogador uma cláusula como a que existe com o atacante Calleri - liberando o atleta para jogar a semifinal e a final da Libertadores em caso de classificação.

Segundo Gustavo, a negociação foi feita às pressas porque havia um outro time brasileiro "encaminhado" com o zagueiro. "Tivemos 12 horas para reverter a situação, trazer o jogador para o São Paulo e inscrevê-lo na Libertadores. Nossa margem de negociação foi muito restrita", explicou.

"A contratação do Maicon, quando ele veio, foi no início de fevereiro. Ele estava bem encaminhado com outro time brasileiro. Se tivéssemos liberdade, o contrato seria igual ao do Calleri", completou.

Na atual situação, o contrato de empréstimo de Maicon vai até 30 de junho. Já as semifinais da Libertadores contra o Atlético Nacional acontecem em 6 e 13 de julho. Para contratá-lo em definitivo ou conseguir um novo empréstimo, o São Paulo ainda negocia com o Porto.

"O desafio de fazer essa contratação é proporcional ao sucesso dele. Estive na cidade do Porto, existem conversas sendo conduzidas. Todas as contratações serão trabalhadas fora do holofote. O torcedor quer o jogador contratado, não o jogador especulado. Por isso, meu trabalho é silencioso", disse Gustavo.

O diretor falou no CT da Barra Funda nesta segunda-feira (23) após a apresentação do atacante Ytalo, que disputou o Campeonato Paulista pelo Audax.