Zé vê Palmeiras pressionado em estreia, mas tira lições da Libertadores-16
Zé Roberto aposta em um Palmeiras extremamente pressionado para a estreia na Libertadores nesta quarta-feira (8), contra o Atlético Tucumán, fora de casa. Para o experiente jogador, o clima da cidade fará os argentinos entrarem em campo "dando a vida", especialmente nos primeiros minutos da partida.
O veterano, no entanto, aposta que as lições tiradas pelo time na Libertadores do ano passado poderão ajudar os jogadores a passarem por cima das dificuldades.
"Eu acho que a melhor receita é você se impor no jogo. Sabemos da dificuldade de jogar aqui, da forma que se encontra a cidade a respeito da equipe que disputa a primeira Libertadores da história. Temos que estar cientes que o jogo vai ser difícil, suportar essa pressão no início do jogo. Mas precisamos nos impor, não só defendendo. Jogar também. Jogando dentro e fora, precisamos propor jogo, buscar gols e a função defensiva vai ser muito importante", explicou Zé Roberto em entrevista na Argentina, divulgada pela assessoria de imprensa alviverde.
"Eles têm o apoio dos torcedores, é um estádio que os torcedores ficam quase dentro do campo e têm uma atmosfera muito favorável. Mas o Palmeiras já passou outras vezes por isso e aprendemos muito com a Libertadores do ano passado. As dificuldades do início do jogo você rebate com concentração", explicou.
O jogador não quis confirmar se atuará como lateral ou como volante. Como Tchê Tchê e Moisés não atuarão, Eduardo Baptista têm testado diferentes formações e ainda não revelou qual será a sua escalação ideal.
Além dos dois meio-campistas, o time não terá Yerri Mina, que precisa cumprir suspensão por cartões recebidos no ano passado. Em contrapartida, o time pode contar com Miguel Borja e Alejandro Guerra, campeões do torneio no ano passado, com o Atlético Nacional.
A presença da dupla e a experiência da eliminação na primeira fase do ano passado são os pilares para que o time faça uma competição melhor nesta temporada, aponta Zé.
"A gente foi entender como era jogar a Libertadores quando tínhamos poucas chances de classificação. E entender é que Libertadores não se compara ao Paulista, ao Brasileiro... No sentido de ser uma competição que nem sempre a técnica prevalece. Às vezes é a virilidade, é o time que disputa todas as bolas, é jogar em campos precários. Às vezes você pega times sem tanta tradição, como vai ser amanhã, mas eles chegam lá dentro e dão a vida", finalizou.
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