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Novo uniforme da Chapecoense cria impasse antes de jogo da Libertadores

Daniel Fasolin
Imagem: Daniel Fasolin

Daniel Fasolin

Do UOL, em Chapecó (SC)

16/03/2017 14h21

A festa que a Chapecoense montou para seu primeiro jogo em casa pela Copa Libertadores está ameaçada por um detalhe quase trivial: o uniforme. O time catarinense lançou na tarde desta quinta-feira sua nova camisa principal, com um verde mais escuro do que o usado em 2016. Os detalhes em branco agora são em verde-limão – incluindo o escudo do clube.

O problema é que o rival Lanús chegou ao Brasil apenas com uma camisa escura (em bordô) para entrar em campo. Sem uniforme reserva, os argentinos pediram que os brasileiros entrassem em campo de branco, usando a camisa reserva, mas o pedido não foi bem aceito.

 

Segundo o regulamento da competição, a responsabilidade de ajustar os uniformes é sempre do time visitante: “Em caso de semelhança das indumentárias, cabe à equipe visitante trocar por cores alternativas”, diz o texto (em espanhol) no site da Conmebol. Segundo o documento, deve ser possível “observar obrigatoriamente uma diferencia substancial com o uniforme oficial, tanto na camiseta, nos calções e nos meiões”.

O impasse ainda não foi resolvido. A diretoria da Chape insiste em exercer o direito de usar seu uniforme principal, verde. A reportagem apurou que existe a possibilidade de um uniforme reserva do Lanús ser enviado da Argentina ainda à tempo da partida.

Durante toda a semana, a Chapecoense fez uma campanha para o jogo usando o lançamento da camisa como atrativo. Detalhes do manto, com a cor verde mais escura e detalhes em verde-limão foram usados.

“Sabemos que há algum tempo que a torcida e grande parte dos brasileiros, que hoje tem a Chape também como seu time de coração, estavam numa grande expectativa, por isso, queremos fazer dos mantos para a Libertadores os símbolos da história recente do clube, com homenagens aos que se foram e celebrar o espírito fraterno do futebol”, explica o gerente de Sports Marketing da Umbro Brasil, Eduardo Dal Pogetto.