Atlético e Libertadores. A história que mudou a partir da chegada de Victor
Nesta quarta-feira, o Atlético-MG vai enfrentar o Jorge Wilstermann, às 21h45 (de Brasília), no Estádio Félix Capriles, em Cochabamba, na Bolívia. A partida válida pelas oitavas de final da Copa Libertadores vai ser a de número 80 do clube mineiro na história do torneio, em nove edições disputadas, já com os jogos de 2017. E muito dessa história está ligada ao goleiro Victor, certamente o maior protagonista do Galo em torneios internacionais.
Há quatro anos, Victor disputou a Libertadores pela primeira vez com a camisa atleticana. E foi o grande nome da inédita conquista continental. O camisa 1 foi decisivo nas fases finais da edição 2013 da Libertadores com pênaltis defendidos contra Tijuana, Newell’s Old Boys e Olímpia. As quartas, contra o mexicano Tijuana, foram o grande momento de Victor. O goleiro do Atlético defendeu o pênalti cobrado por Riascos, aos 47 minutos do segundo tempo, e garantiu a classificação à semifinal.
Uma defesa que mudou a história do Atlético na Libertadores. Até então, o clube mineiro somava apenas quatro participações em 53 edições possíveis. Agora, o Galo está no principal torneio de clubes da América do Sul pela quinta temporada consecutiva. Contra o Jorge Wilstermann, se o Atlético vai completar 80 jogos de Libertadores, Victor vai chegar a 40 na competição pelo clube mineiro.
Metade da história do Galo no torneio tem a participação dele. “Faz quatro anos, mas as lembranças são muito recentes, muito frescas e muito fortes. Não só na minha cabeça, mas na memória do torcedor atleticano”, comentou o goleiro, que por causa do pênalti defendido contra o Tijuana, passa por uma série de situações diferentes.
São muitos pedidos para foto, autógrafos, tatuagens, torcedores que colocam o nome do goleiro nos filhos e muito mais. “No aeroporto, no meio de multidão, um torcedor abaixou e começou a abraçar o meu pé esquerdo. Eu me considero um pouco tímido e fico sem jeito com essas situações. Mas reconheço o carinho, essa idolatria. Talvez eu não consiga dimensionar o tamanho desse momento, da defesa para a história do clube. Mas sei que é algo muito importante e o torcedor reconhece. Mas não é apenas isso, são cinco anos de uma história de sucesso no Atlético, de vitórias e conquistas, minha e dos demais companheiros”, contou Victor, que hoje se descreve como um atleticano apaixonado.
“É legal o torcedor reconhecer a identificação que a gente tem pelo clube, essa paixão que tem. Todo mundo fala que no Atlético você entra funcionário e sai torcedor. Essa é uma grande verdade, hoje me considero um grande torcedor do Atlético. Respiro isso aqui, vivo isso aqui. Sofro demais nas derrotas, quando as coisas não estão acontecendo como a gente espera, e vibro demais nas vitórias”.
FICHA TÉCNICA
JORGE WILSTERMANN X ATLÉTICO-MG
Data: 05 de julho de 2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Motivo: Oitavas de final da Copa Libertadores
Local: Félix Capriles, em Cochabamba (BOL)
Árbitro: Daniel Fedorczuk (Uruguai)
Assistentes: Richard Trinidad e Carlos Pastorino (ambos do Uruguai)
JORGE WILSTERMANN: Raúl Olivares, Omar Morales, Alex Silva, Edward Zenteno e Juan Pablo Aponte; Marcelo Bergese, Fernando Saucedo, Cristhian Machado, Serginho e Rudy Cardozo; Gilbert Álvarez.
Técnico: Roberto Mosquera.
ATLÉTICO-MG: Victor, Alex Silva, Gabriel, Bremer e Fábio Santos; Rafael Carioca, Yago, Elias e Cazares; Robinho e Fred.
Técnico: Roger Machado.
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