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Vaiado antes do jogo, Robinho resume eliminação: "perdemos a confiança"

Atacante entrou no segundo tempo, mas não conseguiu ajudar o Galo a marcar o gol - AFP PHOTO / DOUGLAS MAGNO
Atacante entrou no segundo tempo, mas não conseguiu ajudar o Galo a marcar o gol Imagem: AFP PHOTO / DOUGLAS MAGNO

Enrico Bruno e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

09/08/2017 23h55

Depois do empate sem gols contra o Jorge Wilstermann, o Atlético-MG protagonizou mais um vexame na temporada. Agora eliminado da Copa Libertadores, os jogadores deixaram o campo do Mineirão debaixo de muitas vaias e sem falar com os profissionais da imprensa. Próximo dos vestiários, Robinho foi um dos poucos que aceitou conversar sobre o momento conturbado do time mineiro. Vaiado antes mesmo de a partida começar, quando o telão do estádio anunciou os jogadores titulares e do banco, o camisa 7 falou sobre a falta de confiança da equipe que praticamente atacou durante os 90 minutos, mas não conseguiu marcar um gol sequer para levar a decisão para os pênaltis. Assista aos melhores momentos da eliminação do Galo.

"Infelizmente não classificamos, a responsabilidade é de todos. O torcedor fez a parte dele, mas nós não fizemos a nossa parte. O time foi perdendo a confiança, a gente se dedica. Temos grandes jogadores, mas não estamos conseguindo os resultados. A torcida fez a parte dela, mas infelizmente não demos alegria que ela queria", comentou o jogador.

Nesta quarta-feira, Robinho ficou no banco pela quarta vez seguida. Além de amargar a reserva, o camisa 7 ainda ficou como opção entre os suplentes de Micale até quando o treinador optou por escalar uma equipe reserva, como aconteceu diante do Grêmio, no último final de semana.

"Nunca é normal, vou trabalhar para jogar os 90 minutos sempre. É uma opção do treinador, vou procurar sempre jogar com alegria. Procurei fazer meu melhor, mas infelizmente a bola não entrou. Todo mundo está chateado, quando perde, perde todo mundo", disse.

"Queremos melhorar, temos um jogo importante agora pelo Brasileiro. Ficamos tristes, é difícil dormir, mas temos que levantar a cabeça", concluiu.