Topo

Hoje no Cruzeiro, Mancuello levou rivalidade contra Racing na camisa

Torcedor fanático do rival Independiente, Mancuello já usou a 23 para provocar o Racing - Divulgação / Independiente
Torcedor fanático do rival Independiente, Mancuello já usou a 23 para provocar o Racing Imagem: Divulgação / Independiente

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

27/02/2018 04h00

Mancuello é daqueles jogadores que não se escondem ao falar do seu time do coração. Formado no Independiente, o polivalente atleta é hoje um dos personagens centrais da partida do Cruzeiro contra o Racing, nesta terça, pela estreia da Libertadores. Apesar de não figurar entre os titulares de Mano, ele é cria do eterno rival alviceleste e carregou a rivalidade para fora da Argentina. No Brasil há três anos, até a escolha do número da sua camisa já teve relação com o clássico de Avellaneda.

Nascido e criado na cidade de Reconquista (terra de Gabriel Batistuta), Mancuello cresceu a menos de 5 km de Avellaneda, sede do Independiente e também do Racing. Sua paixão pelos Rojos vem de família e ganhou um novo capítulo quando ele integrou as categorias de base do Independiente, ainda aos 15 anos. De lá, ele passou dois anos emprestado ao Belgrano, também da Argentina, antes de ser negociado com o Flamengo, em 2016. Quando chegou ao Rio de Janeiro, ele escolheu o número 23 por um motivo especial.

"Joguei com o numero 23 no Independiente, foi a camisa que usei quando saí campeão da Copa Sul-Americana em 2010. Esse número também é a diferença de clássicos que temos contra o Racing", comentou o jogador, em janeiro de 2016, durante sua apresentação.

Neste ano, Mancuello abandonou a 23 no Cruzeiro, apesar de o número estar vago na Toca da Raposa. Na véspera do reencontro com o Racing, o jogador preferiu evitar qualquer comentário mais caloroso sobre a rivalidade e negou que a atual 21 tenha alguma relação com o rival. Coincidência ou não, 21 é hoje a diferença de vitórias do Independiente sobre os alvicelestes.

Histórico de gol e expulsão no clássico

Mancuello já viveu dois momentos distintos no centenário clássico de Avellaneda. No retrospecto pessoal, o saldo é mais que positivo. Em oito duelos, venceu seis. O de 2014, pelo Campeonato Argentino, foi um dos mais marcantes. Foi dele o gol da virada no estádio Libertadores de América que garantiu o triunfo por 2 a 1. Outro não tão especial aconteceu no ano seguinte. Mancuello viu sua equipe perder para o rival com o gol de Milito e ainda saiu de campo mais cedo depois de pisar no meia Cerro.

RACING-ARG x CRUZEIRO

Motivo: 1ª rodada, grupo 5 da Copa Libertadores
Data/Hora: 27/02/2018, às 21h30 (de Brasília)
Local: El Cilindro, em Avellaneda (ARG)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL/FIFA)
Assistentes: Alexander Guzmán (COL) e Cristian de la Cruz (COL)

RACING-ARG: Musso; Saravia, Sigalli, Donatti e Soto; Domínguez, Zaracho, Diego González e Centurión (Neri Cardozo); Lautaro Martínez e Lisandro López. Técnico: Eduardo Coudet.

CRUZEIRO: Rafael; Edilson, Léo, Murilo e Egídio; Henrique e Ariel Cabral; Robinho, Arrascaeta e Rafinha; Fred. Técnico: Mano Menezes.