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Loss fala em orgulho por atuação e reclama de árbitro argentino após queda

Daniel Vorley/AGIF
Imagem: Daniel Vorley/AGIF

Dassler Marques e Diego Salgado

Do UOL, em São Paulo

30/08/2018 00h47

O treinador Osmar Loss, eliminado da Copa Libertadores após vitória por 2 a 1 sobre o Colo-Colo, nesta quarta-feira (29), falou em "orgulho" pelo desempenho da equipe, que ganhou com gols de Jadson e Roger, mas acabou fora pelo gol qualificado. A atuação do árbitro argentino Nestor Pitana, o mesmo da decisão da última Copa do Mundo, rendeu críticas do comandante corintiano. 

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"Fizemos um jogo com volume que precisávamos para nos classificar. Infelizmente, sofremos o gol e não conseguimos o terceiro, que seria natural pela forma que a gente jogou. Nos deixa frustrados, mas orgulhosos de ver o que produziu. Valdívia é um jogador de talento, é difícil controlar durante 90 minutos. Defensivamente, tivemos um controle bom e em um lance tiveram o mérito de se classificar", comentou ainda sobre o chileno. 

"A arbitragem que precisa controlar a catimba. Pitana foi conivente com a cera do Orion. Só com atendimentos, teríamos sete minutos de acréscimos. Poderia ter dado dez minutos tranquilamente. Não digo que faríamos o gol, de forma alguma. Foi uma das melhores partidas que tivemos buscando o gol, ofensivamente. Foram 20 finalizações. Nos mantivemos concentrados nos objetivos, não acho que a catimba decidiu", disse ainda. 

"Quando a gente fala em catimba, o tipo de arbitragem que se pratica pelos árbitros não brasileiros em Libertadores é muito distinto. Poucos deixam o jogo correr tanto. O Barrios em toda disputa se preocupava em deslocar primeiramente o adversário no corpo e o Pitana não deu nenhuma falta. As lesões foram em disputa. Precisamos nos adaptar a esse tipo de arbitragem", acrescentou Loss. 

Confira mais respostas de Loss:

Escolha por centroavante
Roger teve um papel bem importante nesse projeto ofensivo. Teve retenção de bola com ele e a ideia foi ter profundidade com o atacante em cima do zagueiro da sobra, e empurramos muitas bolas para ele. Fazer 20 minutos de treinamento para passar tudo isso é difícil. Os jogadores foram muito bem em absorver. Mérito do Roger em se adaptar, da equipe em acreditar para ter o volume que tivemos.

Substituições só nos últimos 15 minutos
Voltamos [para o segundo tempo] com Henrique talvez tendo que fazer substituição no segundo zagueiro. Fomos levando. Mas fundamentalmente [manteve a mesma equipe] porque o time estava criando, estava bem em campo. A impressão é que faríamos o gol no próximo lance. É ter sangue frio e não se envolver emocionalmente para fazer as decisões corretas. Mesmo tardio, fizemos as substituições que tínhamos que fazer. 

Bola parada
Nossa bola aérea tem uma cultura defensiva e acredito que eles cabecearam apenas uma bola, que não gerou tanto perigo. Trabalhamos todo treinamento, reforçamos, vemos onde o rival tem mais força, onde repete e temos trabalhado no mesmo padrão de quatro anos para cá. Elas sempre nos preocupam, são detalhes que dão vitorias e derrotas. Melhoramos a nossa bola parada ofensiva. O Jadson hoje foi magnifico na bola indireta. A bola parada em jogo desse tamanho resolve jogo e temos que estar preparados para não sofrer.