Mourinho joga a toalha na Liga, critica arbitragem e volta a atacar Guardiola
O técnico José Mourinho disparou para todos os lados após a derrota para o Barcelona por 2 a 0, em pleno Santiago Bernabéu, na primeira partida semifinal da Liga dos Campeões. O comandante do Real Madrid não poupou críticas ao árbitro Wolfgang Stark, que segundo ele teve participação direta no revés, e voltou a atacar o técnico rival Pep Guardiola.
No jogo, o brasileiro naturalizado português Pepe recebeu cartão vermelho, Sérgio Ramos está suspenso do segundo jogo, e o próprio José Mourinho também acabou sendo expulso. O comandante português chegou a chamar a partida de ‘escândalo do Bernabéu’.
“Não entendo por que em uma partida como hoje, equilibrada, ele [árbitro Wolfgang Stark] faz o que fez. Os árbitros estão no futebol para garantir a igualdade entre todos. Depois, que ganhe o melhor. O melhor seria 0 a 0. Por que hoje em uma partida equilibrada ele fez isso?", lamentou Mourinho.
Assim como havia ocorrido às vésperas do duelo desta quarta-feira, quando provocou Guardiola ao falar sobre a arbitragem do jogo, Mourinho voltou a disparar contra o treinador do Barcelona. Em sua entrevista coletiva, lembrou da eliminação do Chelsea diante do Barcelona, na Liga dos Campeões da temporada 2008/2009. Na ocasião, os ingleses reclamaram de quatro pênaltis não marcados.
“Por que não marcaram quatro pênaltis na partida contra o Chelsea, por que expulsaram Thiago Motta? Tem que ter um sabor diferente ganhar assim. Sei perfeitamente o que sentiu a torcida do Chelsea”, disparou.
"Eu ganhei duas Ligas, no campo, com equipes que não jogam como o Barcelona. Ganhamos com trabalho. Guardiola é um treinador fantástico no futebol, mas ganhou uma competição com o ‘escândalo de Stamford Bridge’. E se ganhar de novo neste ano, ganhará com o ‘escândalo do Santiago Bernabéu’. Ele sempre teve um trato comigo fantástico, o respeito muito. Quero que um dia ele vença uma Liga limpa", acrescentou.
Diante disso, José Mourinho também praticamente descartou a possibilidade de assegurar presença na decisão da Liga dos Campeões. "Não temos nenhuma possibilidade. Por que não deixam as outras equipes jogar com 11 contra eles? Para que isso? É um resultado difícil de reverter. Se abrirmos um pouco, eles ganham fácil", completou.
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