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Kaká consegue recorde com apenas 4 jogos completos no ano e fala sobre sair do Real

Kaká em ação contra o Ajax; meia fez golaço e virou o brasileiro com mais gols na Liga - Susana Vera/REUTERS
Kaká em ação contra o Ajax; meia fez golaço e virou o brasileiro com mais gols na Liga Imagem: Susana Vera/REUTERS

Do UOL, em São Paulo

04/12/2012 21h43

Kaká marcou nesta terça-feira e tornou-se o brasileiro com mais gols na história da Liga dos Campeões justamente no ano em que amarga um grande tempo no banco de reservas. Ao todo, o brasileiro entrou em campo em apenas oito vezes na atual temporada, somando 366 minutos em campo, ou pouco mais de quatro partidas completas.

CONFIRA O TERCEIRO GOL DO REAL MADRID, EM UM BELO CHUTE DE KAKÁ

Os números mostram o pouco espaço que ele tem no Real Madrid de José Mourinho, que prefere usar Ozil ou Modric na posição que poderia ser do brasileiro. Kaká, impassível, segue ignorando a situação e vai bem quase sempre que entra em campo.

“Não sei o que vai acontecer. Tenho contrato até 2015, vamos ver. Claro que o jogador gosta de jogar sempre, mas entendo e respeito as decisões do mister [tratamento dado aos técnicos na Espanha]. Se tiver de sair, vou sair, mas numa boa, com um acordo com o clube”, resumiu Kaká, após o jogo, sobre a sua situação.

Contra o mesmo Ajax, no jogo de ida do primeiro turno, ele entrou como surpresa, agradou e ouviu a imprensa espanhola dizer que ele havia ressuscitado. Desta vez, ele vinha tendo uma atuação de coadjuvante até fazer, em jogada individual, seu 28º na Liga dos Campeões, novo recorde entre brasileiros na competição.

Até então, ele tinha balançado as redes 27 vezes, somando sua carreira em Milan e Real Madrid, mas estava empatado com Rivaldo, que marcou por Barcelona, Milan e Olympiakos.

Além do recorde, o que também anima Kaká é seu retorno recente à seleção, onde impressionou dentro de fora de campo em três amistosos ainda com Mano Menezes. “Me ajudou porque ficou claro que tenho condições de jogar o Mundial de 2014”, resumiu o jogador, em entrevista reproduzido por jornais da Espanha como AS e Marca

REAL MADRID TEM BRIGA POR FAIXA DE CAPITÃO E GAROTO-PRODÍGIO

  • Juan Carlos Hidalgo/EFE

    A despeito de ter goleado com tranquilidade, o torcedor do Real Madrid viu uma certa polêmica em campo. Sem Casillas e outros veteranos, poupados, Mourinho colocou Kaká como capitão.

    Quando o brasileiro saiu, entregou a faixa a Ricardo Carvalho, que passou ao goleiro reserva Adan. Da lateral, Mourinho chiou e pediu que Pepe fosse o eleito.

    “O capitão no início, por filosofia, tem de ser aquele que está há mais tempo na equipe principal. Foi Kaká. Quando ele saiu, o capitão tinha de ser Pepe. Pensaram que era Antonio [Adan] e deram a ele. Aqui não temos problema com isso”, explicou o técnico

    . Jose Rodriguez, que substituiu Kaká, estava alheio a tudo isso para fazer história. Aos 17 anos, ele é o mais novo a fazer sua estreia na Liga dos Campeões, batendo ninguém menos que Raul, ídolo histórico do clube. Além disso, é o único da equipe a fazer seu primeiro jogo em Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Liga dos Campeões com menos de 18 anos.

MILAN NÃO ASSUSTA NINGUÉM DENTRO DE CASA, MAS AVANÇA NA LIGA

  • Daniel dal Zennaro/EFE

    Em um jogo marcado pela briga de Hulk com o técnico Luciano Spaletti, o Zenit bateu o Milan em pleno San Siro. A derrota por 1 a 0 não atrapalhou os italianos, que já estavam garantidos no mata-mata. O problema é que a classificação acontece sem nenhuma vitória em casa.

    A equipe rubro-negra jogou três vezes em seus domínios, empatou duas (contra Málaga e Anderlecht) e perdeu diante dos russos. Por sorte, conseguiu vencer o próprio Zenit e o Anderlecht fora, evitando um vexame.

MANCHESTER CITY COMPLETA VEXAME NA LIGA DOS CAMPEÕES COM DERROTA

  • Martin Meissner/AP Photo

    Eliminado desde a última rodada, o Manchester City completou sua campanha lamentável com um quarto lugar depois de perder do Borussia Dortmund por 1 a 0. A lanterna do Grupo D deixa os campeões ingleses fora até da Liga Europa. Apenas dois times ingleses haviam ido tão mal na primeira fase até hoje: Blackburn Rovers em 1995/96 e Manchester United em 2005/06.