City 'latino' pode ser pedra no caminho de Neymar e Barcelona
Pelo pedigree europeu e os resultados de temporadas mais recentes, o Barcelona é considerado favorito para o confronto contra o Manchester City nas oitavas de final da Liga dos Campeões. Mas a equipe inglesa é ao mesmo tempo o adversário mais complicado que poderia ter caído para os catalães. Mais até que seu conterrâneo mais vitorioso, o Manchester United.
Apesar de não ter mantido na temporada passada o título inglês conquistado em 2012, o City atualmente vem se aproximando a passos largos do topo da tabela da Premier League, tendo no último final de semana atropelado o Arsenal, atual líder, por 6 a 3 – ocupa a quarta posição, mas a apenas três pontos da equipe de Londres. O United, em sua primeira temporada sem o mítico treinador Alex Ferguson, tem se arrastado no torneio doméstico – está em oitavo
Mas é o rendimento europeu que tem deixado a torcida do City mais animada. Depois de ser eliminado na primeira fase nas duas edições anteriores da Liga dos Campeões, o time passou para a segunda fase com cinco vitórias e apenas uma derrota – foi derrotado em casa, logo na rodada inicial, pelo Bayern de Munique por 3 a 1.
Vingou-se dos alemães em Munique na semana passada e poderia ter ficado com a primeira vaga do Grupo D não fosse um erro de cálculo do treinador da equipe, o chileno Marcelo Pellegrini. O City venceu por 3 a 2 e um quarto gol teria colocado a equipe à frente do Bayern no critério de desempate do confronto direto, mas Pellegrini pensou que o saldo geral de gols (12 a 8 para os alemães), já tinha decidido a ordem de classificação – o chileno, então, manteve no banco o argentino Sergio Aguero, um dos principais atacantes do time.
“Isso não deveria ter acontecido. Mas aconteceu. Só não acho que precisamos ter medo de qualquer time na competição”, explicou o chileno, com o ar blasé que vem intrigando a imprensa inglesa desde que ele assumiu o comando do City, em junho.
Primeiro chileno e apenas o quinto treinador não-europeu a assumir um time na Premier League, Pellegrini conseguiu o que o antecessor, o italiano Roberto Mancini, não estava conseguindo: fazer o milionário elenco do City jogar de forma mais consistente. Para isso, contou com uma “latinização” ainda maior do elenco com as chegadas dos espanhóis Jesus Navas e Alvaro Negredo, bem como o meia brasileiro Fernandinho.
Apesar da fortuna investida pelo consórcio dos Emirados Árabes que adquiriu o controle do clube em 2008, o título nacional de 2012 e a Copa da Liga de 2011 são os únicos troféus na estante. Se outros virão na atual temporada ainda não se pode dizer, mas o City versão 2013/14 é bem mais complicado para Neymar e o Barcelona do que seria na temporada passada.
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