Na Liga dos Campeões, decidir em casa é bom. Mas nem sempre é necessário
Uma das principais vantagens que o regulamento da Liga dos Campeões da Uefa oferece aos times que fazem as melhores campanhas de seus grupos é a chance de decidir em casa o mata-mata das oitavas de final. A atual edição da competição continental, porém, mostra que o mando de campo nem sempre é necessário para definir os classificados.
Pela primeira vez desde que o atual formato foi adotado, na temporada 2003/2004, os oito líderes de grupos avançaram para as quartas de final. Mas nem todos precisaram de seus estádios para isso.
O Borussia Dortmund é um exemplo. O time alemão havia batido o Zenit por 4 a 2 no primeiro duelo, jogando na Rússia. Na última quarta-feira, conseguiu avançar a despeito de ter perdido por 2 a 1 em casa.
O primeiro gol do Zenit na quarta-feira foi marcado pelo brasileiro Hulk. O camisa 7 fez jogada individual e arriscou chute de longe, de pé esquerdo, para abrir o placar.
Mas se o mando de campo não foi importante para o Borussia Dortmund, ele teve um peso fundamental no duelo entre Manchester United e Olympiakos. Os gregos venceram a primeira partida por 2 a 0, mas os ingleses reagiram na última quarta-feira, fizeram 3 a 0 e avançaram.
O destaque do Manchester United foi o atacante holandês Robin van Persie, autor dos três gols. Ele balançou as redes de pênalti, de falta e após cruzamento de Wayne Rooney, que chegou a sete assistências e consolidou a liderança da Liga dos Campeões da Uefa nesse quesito.
Outro destaque do jogo que definiu a classificação do Manchester United foi o quanto o duelo teve emoção. O time inglês fez 2 a 0 na primeira etapa, por exemplo, mas De Gea teve de fazer duas complicadas defesas após cruzamento da direita.
Na etapa final, Van Persie anotou o terceiro em cobrança de falta. No entanto, o Olympiakos teve oportunidades de descontar. Um gol dos gregos tiraria o Manchester United das quartas de final.
A classificação, por outro lado, amenizou a crise do time de Manchester na primeira temporada pós-Ferguson. David Moyes substituiu o escocês, que comandava a equipe desde 1986, e tem feito apenas a sétima campanha na Premier League.
Na última quarta-feira, Moyes recorreu a armas que eram muito populares nos tempos de Ferguson. Na frente, a dupla Rooney/Van Persie. No meio, Ryan Giggs, que disputou seu 140º jogo de Liga dos Campeões da Uefa – ele perde apenas para o espanhol Raúl, que tem 142.
O Manchester United é, ao lado do Bayern de Munique, o recordista em participação nas quartas de final da Liga dos Campeões. Cada um chegou 13 vezes a essa etapa da principal competição de clubes do Velho Continente.
Nesta temporada, Manchester United e Bayern de Munique terão Paris Saint-Germain, Atlético de Madri, Barcelona, Real Madrid, Borussia Dortmund e Chelsea como concorrentes ao título. É a primeira vez desde a temporada 2008/2009 em que nenhum clube italiano chega sequer às quartas de final.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.