Henry pode reforçar o Arsenal na Liga dos Campeões. Fora de campo
O Arsenal pode ganhar um reforço de peso para a disputa da Liga dos Campeões: o atacante Thierry Henry. A ajuda, no entanto, não viria com gols, passes e jogadas, mas fora de campo. Em fim de contrato com o New York Red Bulls, dos Estados Unidos, ele cogita encerrar a carreira e já deu indícios de que gostaria de voltar ao clube inglês como assistente do técnico Arsene Wenger.
"Nada está decidido. Uma coisa é certa: vou continuar no futebol como, como técnico, assistente ou executivo. Vamos ver", disse o jogador, à revista France Football. A carreira como jogador pode terminar no sábado, quando os Red Bulls enfrentam o New England Revolution na final da Conferência Leste da MLS, a liga norte-americana de futebol. Na partida de ida, o time de Nova York perdeu por 2 a 1.
Oficialmente, Henry já não tem mais contrato com os Red Bulls, mas o destino segue em aberto. E o Arsenal é uma grande possibilidade. "A segunda coisa certa é que eu adoraria ver o Arsenal vencer a Liga dos Campeões. Seja perto ou longe, não depende de mim, mas eu gostaria de ajudar. Esse é meu clube e, como jogador, não pude dar a eles um título da Champions", disse.
Na edição atual da competição, o Arsenal aparece na segunda colocação do Grupo D, com dez pontos, dois a menos do que o líder, Borussia Dortmund, e cinco a mais em relação ao Anderlecht, terceiro lugar. Restando uma rodada para o fim da fase de grupos, a classificação para as oitavas de final está garantida, e ainda há chance de passar em primeiro lugar, embora não faça diferença: os confrontos de oitavas de final serão definidos por sorteio.
O atacante tem um título de Liga dos Campeões no currículo, mas pelo Barcelona, em 2009. O francês defendeu o Arsenal entre 1999 e 2007, conquistando dois títulos ingleses e três Copas da Inglaterra. O técnico do clube já naquela época era Arsene Wenger - esta no cargo desde 1996 -, e ele fez questão de deixar portas abertas para o jogador, desde que seja para cumprir uma função específica, não apenas permanecer junto do elenco.
"Não uma função honorária. Tem que ser um trabalho disponível, um que te faça levantar pela manhã e fazer algo", apontou o técnico, que chegou a usar o exemplo do ex-meia francês Zinedine Zidane, ídolo do Real Madrid e atualmente ganhando experiência como técnico da equipe B do clube espanhol. Agora, tudo depende da decisão de Henry: pendurar as chuteiras ou não.
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