Craque da bola parada é esperança do Bayern Leverkusen na Liga dos Campeões
É comum jogadores de países próximos aos grandes centros do futebol ou com origens em ex-colônias europeias jogarem por seleções de renome como França ou Alemanha. Foi assim com Zidane e Benzema e Lukas Podolski. Apontado como futuro craque, Hakan Çalhanoglu, 20 anos, fez o caminho inverso ao nascer na Alemanha e optar por defender a Turquia.
Mas ele atua pelo Bayer Leverkusen, clube que desembolsou 14,5 milhões de euros em 2014 para tirar o meio campo do Hamburgo. O investimento tem correspondido. Titular em todos os jogos da boa campanha do campeonato nacional, um gol na Liga dos Campeões e a conhecida qualidade na bola parada. O atleta chama atenção pela capacidade de bater bem na bola de todas as maneiras, seja com força, jeito ou curva.
Uma qualidade que ajudou a ser indicado para o prêmio Golden Boy, que premia jogadores sub-21. O gol mais célebre da carreira de Çalhanoglu foi marcado quando atuava pelo Hamburgo e acertou uma pancada a 41 metros de distância. O chute lembra um gol que Marcelinho Carioca fez em Velloso num clássico Corinthians e Palmeiras pelo paulista de 1995.
Mesmo com o gol de placa, o time fez campanha sofrível, mas nada que ofuscasse o desempenho do meio campo que foi para o Leverkusen como a transação mais cara da história do time. A contratação foi celebrada como um impulso de qualidade por Rudi Völler, craque da seleção alemã na década de 1990 e diretor esportivo do clube. Çalhanoglu pode reforçar a boa impressão com um bom desempenho nas oitavas de final da Liga dos Campeões. O adversário é o Atlético de Madri, atual vice-campeão do torneio. O meio campo tem um gol na competição, marcado em cima do Brasileiro Júlio César na vitória por 3 a 1 na partida contra o Benfica.
Ele também integra a seleção da Turquia, mas as lembrança nem sempre são positivas. O atleta deixou de viajar para um jogo das eliminatórias da Euro alegando lesão, mas o pai, Hüseyn Çalhanoglu, afirmou que o verdadeiro motivo foi evitar a presença de Gökhan Töre. O motivo seria o companheiro de time invadir o quarto de Çalhanoglu e apontar uma arma para o joelho e a cabeça do meio campo. O filho desmentiu se manifestou reiterando que o motivo era um problema na panturrilha, mas não negou o episódio.
E o pai sabe como funcionam as coisas do futebol. Hüseyn era presidente do FC Turanspor, clube em que o meio campo começou no esporte.
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