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Ex-zagueiro, Buffon ainda espera completar coleção de taças com a Champions

Buffon defende pênalti de Figo na semifinal da Liga dos Campeões 2002-03 - Dylan Martinez/Reuters
Buffon defende pênalti de Figo na semifinal da Liga dos Campeões 2002-03 Imagem: Dylan Martinez/Reuters

Do UOL, em São Paulo

27/02/2015 06h00

Títulos não faltam na carreira do italiano Gianluigi Buffon, 37, que há 14 anos defende o gol da Juventus, da Itália. No currículo, ele tem a Copa do Mundo de 2006, uma taça da Uefa e cinco campeonatos italianos. A lacuna que espera preencher antes de encerrar a carreira é vencer uma Liga dos Campeões.

O goleiro, ainda nas categorias de base, atuava como zagueiro. E a mudança de posição se deu por um motivo. Buffon era fã do goleiro camaronês Thomas N’Kono, um dos destaques da Copa de 1990, na Itália. 

Buffon diz que as defesas de N’Kono fizeram com que ele passasse a amar a sua posição. Ele chegou a render uma homenagem a seu ídolo batizando seu filho como Louis Thomas.
 
O goleiro viu a taça da Liga dos Campeões de perto na final de 2003, mas ficou com o vice-campeonato. A Juventus foi derrotada pelo Milan por 3 a 2, nos pênaltis, depois de empate de 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. Naquela temporada, foi eleito o melhor goleiro do torneio.
 
Além da Juventus, nos 20 anos de carreira completados em 2015, ele passou seis anos no Parma. Para realizar o seu sonho, o goleiro sabe que terá pouco tempo. Ele diz saber que é um sonho difícil, mas não impossível. 
 
Mesmo com mais de 700 jogos na carreira e cinco Copas do Mundo no currículo, o jogador ainda espera prosseguir pelo menos até a Copa da Rússia, em 2018, quando completa 40 anos.
 
Profissionalizado aos 17 anos pelo Parma em 1995, ganhou três títulos pelo clube. A Copa da Uefa (1998-1999), a Copa Itália na mesma temporada e a Supercopa italiana de 1999. A sua venda para a Juventus é até hoje a mais cara envolvendo um goleiro. O clube de Turim desembolsou 46,8 milhões de euros (cerca de R$ 150 milhões) para contratá-lo em 2001.
 
Os cinco títulos italianos vieram com a Juventus: 2001-2002, 2002-03, 2011-12, 2012-13, 2013-14. Tem ainda pelo time uma Série B e quatro supercopas.
 
No Mundial de 2006, levou apenas dois gols e permaneceu cinco partidas sem ser vazado, com a soma de 453 minutos invicto. Na disputa de pênaltis contra a França, depois de empate por 1 a 1 no tempo normal, não conseguiu defender nenhuma das penalidades. Mas contou com a sorte no pênalti cobrado por David Trezeguet, que explodiu no travessão.