Após início de 2018 criticado, CR7 renasce quando Real Madrid mais precisa
O ano de 2018 começou recheado de críticas e pressão sobre Cristiano Ronaldo. O português convivia com jejum de gols ao mesmo tempo que o Real Madrid despencava e ficava distante do título do Campeonato Espanhol. Mas conforme a partida contra o PSG pela Liga dos Campeões se aproximava, o futebol do português voltava gradativamente.
Algumas das atuações seguiram rendendo críticas, é verdade, mas o faro de gol do português se tornava cada vez mais incontestável. Antes de enfrentar o PSG, Cristiano Ronaldo vinha em uma sequência de sete gols em quatro partidos, tendo passado em branco apenas no empate com o Levante.
No começo deste ano, Cristiano Ronaldo chegou a ficar um mês sem comemorar um gol. Antes de fazer duas vezes contra o Deportivo La Coruña, ele ficou sem marcar desde a final do Mundial de Clubes, contra o Grêmio, em dezembro.
A partida contra o PSG era vista como uma final para o Real Madrid, a chance de salvar uma temporada irregular e o emprego do técnico Zinedine Zidane. E a importância de Cristiano Ronaldo se mostrou evidente. Nas duas chances que teve, o português não desperdiçou: gol de pênalti sofrido por Kroos e bola na rede após cruzamento de Asensio.
O segundo gol do português saiu no momento de maior pressão do PSG na partida. O time francês havia criado duas chances claras de gol antes de Cristiano Ronaldo virar o jogo para o Real Madrid. Três minutos depois, Marcelo fechou o placar para os espanhóis: 3 a 1. Cristiano Ronaldo poderia ter feito o terceiro, mas sua finalização, quando o jogo ainda estava 0 a 0, parou no rosto do goleiro Aréola.
Mais do que fazer dois gols importantes para o Real Madrid na disputa, Cristiano Ronaldo ainda chegou aos 101 gols com a camisa do time na Liga dos Campeões. O primeiro atleta a passar a marca centenária por uma única equipe.
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