Chelsea foi pedra no sapato do Barça de Ronaldinho e já fez Messi chorar
O Barcelona sabe que, nesta terça-feira, em Londres, vai encarar uma das suas maiores “pedras no sapato” em competições continentais. Pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, o clube catalão a partir das 16h45 (de Brasília), encara o Chelsea, equipe com quem construiu uma rivalidade neste século e responsável por fazer Lionel Messi chorar no ano de 2012. Aliás, o camisa 10 jamais anotou um gol contra o adversário britânico.
As lágrimas do craque argentino ocorreram justamente no último embate entre espanhóis e ingleses, na semifinal da Liga de 2012. Messi desperdiçou um pênalti quando o placar apontava 2 a 1 para o Barça. O 3 a 1 classificaria os catalães para a decisão, mas o argentino errou a cobrança e viu o Chelsea avançar com o empate por 2 a 2.
O erro abateu Messi, como relatou Alexis Sánchez, companheiro de time há quase seis anos e hoje no Manchester United. “Você pode chorar durante uma partida se perder uma final, isso é parte do futebol. No vestiário do Barcelona, depois da partida contra o Chelsea, vi Leo [Lionel Messi] chorar. Isso acontece porque nós jogadores exigimos muito da gente; isso as pessoas não enxergam”, contou em entrevista à Sky Sports.
As más lembranças se sobrepõem a Messi, no entanto. O Chelsea surge como uma das maiores “pedras no sapato” do Barcelona a nível europeu. São cinco confrontos, nos quais os quatro últimos despertaram uma rivalidade improvável, marcada por equilíbrio, arbitragens polêmicas e um clima de tensão em campo.
Nas quartas de final de 2000, o Barcelona avançou de fase com uma reviravolta história – perdeu por 3 a 1 na Inglaterra e venceu por 5 a 1 na volta após a prorrogação, com dois gols de Rivaldo. A partir de 2005, a história mudou: o Chelsea iniciou o projeto com o multimilionário Roman Abramovich para se tornar potência continental e passou a incomodar os catalães.
Nas oitavas de final de 2005, o Barça de Ronaldinho, que encantava a Europa, parou em uma noite iluminada do Chelsea no Stamford Bridge, mesmo palco desta terça-feira. Em partida marcada por um dos maiores golaços da carreira do craque brasileiro - o chute de “joanete” -, os britânicos triunfaram por 4 a 2 e devolveram o 2 a 1 sofrido na Catalunha.
Um ano depois, ainda “mordido” pela eliminação precoce, o Barcelona devolveu e com direito a vitória na Inglaterra no jogo de ida (2 a 1), com grande atuação de uma até então revelação chamada Lionel Messi. O time catalão, com o empate por 1 a 1 em casa, avançou às quartas de final e caminhou rumo ao título mais importante da Era Ronaldinho.
Em 2009, a maior polêmica. Na semifinal da Liga dos Campeões, Barça e Chelsea empataram sem gols no primeiro confronto, no Camp Nou. A tensão do jogo decisivo cresceu por decisões questionáveis da arbitragem de Tom Henning Ovrebo; os ingleses reclamam de quatro pênaltis ignorados pelo norueguês, que admite a noite infeliz em Londres.
“Não foi o meu melhor dia, mas um árbitro pode cometer estes tipos de erros. Não posso ficar orgulhoso daquele dia. Vi as jogadas várias vezes e aprendi com os meus erros. Se o VAR existisse naquela época, hoje não falaríamos deste jogo, porque algumas decisões seriam alteradas”, afirmou o ex-árbitro ao jornal Marca.
Diante das reclamações do Chelsea, o Barcelona só assegurou passagem à decisão aos 48min do segundo tempo. Essien abrira o placar logo aos 9min, mas os catalães decidiram a vaga no último lance do jogo. Andrés Iniesta acertou um chute no ângulo, de fora da área, e assegurou a classificação. O time catalão seria campeão mais tarde ao bater o Manchester United no fim.
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