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Goleiro Alisson diz que fica feliz com interesse de Real e Liverpool

Tony Gentile/Reuters
Imagem: Tony Gentile/Reuters

Do UOL, em São Paulo

01/05/2018 13h07

Um dia antes da semifinal da Liga dos Campeões, o goleiro Alisson, da Roma e da seleção brasileira, disse que ficou feliz ao saber que seu nome interessa ao Real Madrid e ao Liverpool. Em entrevista ao jornal italiano “Gazzetta dello Sport”, o gaúcho afirmou que não sabe o que acontecerá na janela de transferência do verão europeu.

Ao ser questionado pelo jornal sobre o interesse de Real e Liverpool, o goleiro respondeu:

“Lógico que o interesse me faz ficar feliz. Eu digo que não é apenas uma questão de necessidade. Eu sei o meu valor - não em dinheiro, mas como jogador. Sei o que trago para a equipe, mas penso apenas no presente. O que vai acontecer depois deixamos para depois. Estou aqui e, para jogar bem, tenho que me concentrar nisso. Mesmo quando estava no Internacional tive negociações com a Roma, mas me concentrei em jogar bem.”

A imprensa italiana já noticiou o interesse dos ingleses, mas o presidente da Roma também já manifestou a vontade de manter o goleiro titular da seleção brasileira, considerado um dos melhores jogadores do time.

Na quarta (2), a Roma recebe o Liverpool no jogo de volta da semifinal da Liga dos Campeões e precisava reverter uma derrota por 5 a 2 na ida. O goleiro disse que Mohamed Salah, destaque do time adversário, já está em um patamar perto do de Lionel Messi na Europa.

“Messi é o jogador mais forte que eu joguei contra, mas agora Momo [Salah] é temido como o argentino. Com a temporada que ele está fazendo, ele pode competir pela Bola de Ouro, ou pelo menos alcançar os três primeiros.”

Alisson também comentou as possibilidades do Brasil na Copa do Mundo e apontou a Alemanha como seleção favorita: “Se queremos vencer, precisamos estar prontos para qualquer coisa. Nós nos preparamos muito bem. Sabemos que temos qualidade, mas os primeiros favoritos são os alemães. A Espanha é sempre forte, e a Argentina, quando chega o momento decisivo, cresce. Lamento que a Itália não esteja lá, mas para nós significa ter um adversário menos perigoso.”