O presidente Alexandre Kalil revelou, nesta segunda-feira, que o Atlético-MG tem 5 milhões de euros garantidos por um investidor para contratar reforços. De acordo com o dirigente, o clube sabe as posições que precisam ser reforçadas e a busca pelas contratações está sendo feita com cautela para não se cometer erros.

“Temos 5 milhões de euros para investir em jogador, não vou colocar porcaria para dentro, mas se aparecer jogador temos dinheiro para comprar. Não podemos é ir lá e trazer errado”, afirmou Alexandre Kalil, em entrevista ao Programa Bastidores, da Rádio Itatiaia. “Temos posições que queremos e não vou falar quais, porque não vou desrespeitar o elenco do Atlético”, acrescentou.

“Vamos atrás de jogadores pontuais, não é isso que a torcida e a imprensa exigiram. Fomos lá, buscamos Danilinho, Pierre, Leandro Donizete e ajeitamos o time, tem de ser pontual e o dinheiro bem gasto, até porque o investidor tem de gostar de investir”, ressaltou.

Salários

Alexandre Kalil admitiu, no mesmo programa, que o Atlético-MG passou por uma fase financeira difícil nos dois primeiros meses do ano, que teve impacto no pagamento de salários. Segundo o mandatário atleticano, já foram pagos 95% da folha salarial e o restante cairá na conta dos jogadores no início da tarde desta terça-feira.

“Nós pagamos 95% da folha e saiu onda que o salário estava atrasado, quero dizer que o Atlético há 60 dias chamou todo o elenco e disse que teríamos problemas no mês de janeiro e fevereiro e que por volta do dia 25 nós pagaríamos o que falta. Amanhã, se alguém perguntar, está em dia”, afirmou.

Alexandre Kalil abordou o assunto, logo no início de sua participação ao Programa Bastidores, daquela emissora, mesmo sem ser perguntado, para “encerrar onda iniciada por meia dúzia de cruzeirenses”. A questão do atraso de pagamento foi levantada, na tarde desta segunda-feira, no programa esportivo Golasô, da Band Minas.

O presidente atleticano explicou que a dificuldade financeira no primeiro bimestre deste ano foi consequência dos R$ 40 milhões de receita de bilheteria que deixaram de entrar nos cofres atleticanos, por causa das reformas nos estádios Mineirão e Independência.

“Isso vem acumulando, aí quando tínhamos operação montada há 60 dias surgiu um problema técnico na operação”, contou Alexandre Kalil. “Preferi esperar, chamei o elenco e disse que nesses dois meses teriam um pequeno problema, funcionários receberam dia 1º, parte do salário foi paga e amanhã a partir de uma hora da tarde estará tudo pago”, destacou.