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Kalil xinga auxiliar e dispara contra arbitragem; "trio de gânster"

Do UOL, em Belo Horizonte

13/04/2014 19h05

Irritado com um suposto erro do bandeira nos últimos minutos da partida, o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, invadiu o gramado do Mineirão logo após o empate sem gols contra o Cruzeiro e disparou xingamentos contra o auxiliar Fábio Pereira, que assinalou impedimento de Jô em lance com o zagueiro Dedé nos minutos finais do clássico.

“Ladrão, filho da p., trio de gângster, vagabundo, vai ver na televisão, seu vagabundo”, esbravejou Kalil, proferindo também outros xingamentos em direção ao assistente de arbitragem.

Depois o presidente ainda desabafou contra o trio de arbitragem inteiro e o chamou de ‘gangue. “Eu só quis vim aqui para fazer minha obrigação de presidente, mas a arbitragem, é por isso que na Libertadores nós ganhamos, porque essa gangue não entrou em campo”, desabafou o dirigente atleticano.

O lance aconteceu no fim do clássico. Acionado por Neto Berola na área, Jô tentou o giro para cima de Dedé e foi derrubado pelo zagueiro. O árbitro Leandro Vuaden ameaçou marcar pênalti, mas o auxiliar levantou a bandeira e, depois de observar o sinal do auxiliar, apontou a irregularidade no lance. Os jogadores atleticanos reclamaram bastante dos erros no fim da partida dizendo que estava na mesma linha.

Já o técnico Paulo Autuori também deixou claro o seu descontentamento com o trio de arbitragem, mas fez apenas um breve comentário sobre o lance. “A arbitragem, o Kalil já falou e a minha opinião é clara, mas não é meu trabalho ficar falando sobre isso, não vou mudar os foco. Existem analistas da imprensa para isso”, comentou.

Se o pênalti tivesse sido marcado poderia mudar o curso da partida, já que o empate beneficiava o Cruzeiro, mas o Atlético-MG precisava apenas de uma vitória simples para conquistar o título.