Cruzeiro terá 10 dias para ajustar seu maior problema até agora em 2016
Nos três primeiros jogos oficiais do Cruzeiro no ano, o time apresentou uma nova ‘cara’ com o técnico Deivid. Adepto da posse de bola, movimentação e passe de qualidade, o treinador vem tentando implantar uma nova filosofia no clube, mas nem tudo está evoluindo conforme o esperado. Do meio para frente, a equipe colhe elogios. Para trás, nem tanto. Carente de ajustes, o setor defensivo é o que mais vem preocupando. Com o jogo adiantado pela segunda rodada, a equipe vai ter um intervalo de dez dias antes do seu próximo compromisso no Mineiro, contra o Tupi, dia 14, e deverá utilizá-lo para não reviver novos apertos em campo como foi diante do Tombense.
“A gente está ajustando a equipe durante a competição e é muito difícil. O Tombense começou a pré-temporada em novembro, tanto que fisicamente eles estão muito acima do Cruzeiro. O segundo tempo foi muito bom. Temos que ajustar algumas coisinhas para não sofrer tanto. A gente está encontrando o melhor esquema e o melhor posicionamento para que os jogadores se sintam mais à vontade”, disse.
Até o momento, o clube entrou em campo por cinco vezes em 2016, somando jogos-treino, amistosos e partidas oficiais. Os quatro gols sofridos geram uma média menor que um tento a cada 90 minutos, mas chamaram a atenção quanto à forma com que aconteceram. No jogo-treino contra o Villa Nova, o primeiro do ano, dois gols levados de bola parada. Situação parecida com o lance que gerou o empate do Criciúma, pela Primeira Liga, juntando falha coletiva, individual e desorganização da defesa. Por último e mais recente, Paulo Otávio recebeu no meio campo e passou fácil por Mayke e Manoel antes de abrir o placar para a Tombense, na última quarta, em Muriaé. Lances como esses expõem um pouco a necessidade de melhora já detectada e comentada por Deivid, que ainda busca adaptar todo o time ao novo esquema bastante ofensivo.
“O Cruzeiro sempre vai propor sempre o jogo. Quando você faz isso, você dá espaço e tem perigo de tomar gol. Mas não posso ser um treinador do Cruzeiro e ficar jogando atrás. Com todo respeito ao time da Tombense e URT, que são clubes inferiores, mas nós vamos propor os jogos. Temos só que ter tranquilidade para ajustar a equipe e não sofrer como sofremos hoje”, completou.
Na reta final do último Brasileiro, com Mano, o Cruzeiro apresentava um sistema tático não tão leve quanto o atual, mas que proporcionava maior solidez defensiva. Em 16 jogos com o treinador, o time foi vazado por 13 vezes. Apesar do número bem maior de partidas realizadas, a média de 0,81 gols sofridos por partida com o treinador foi praticamente igual aos atuais 0,8 com Deivid.
De ‘folga’ neste fim de semana de Carnaval, os jogadores serão liberados no sábado e domingo e só voltam aos treinos na próxima segunda-feira. O jogo contra o Tupi está marcado para às 17h do outro domingo, dia 14, no Mineirão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.