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Deivid espera ver melhora do Cruzeiro na temporada, mas não coloca um prazo

Jogadores do Cruzeiro sabem que o time pode render muito mais em 2016 - Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Jogadores do Cruzeiro sabem que o time pode render muito mais em 2016 Imagem: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Do UOL, em Belo Horizonte

21/02/2016 06h00

Pela classificação do Campeonato Mineiro, o torcedor do Cruzeiro não teria do que reclamar. A equipe está na liderança da competição, com dez pontos conquistados em 12 possíveis. São três triunfos em quatro rodadas. Mas os números não iludem. O cruzeirense quer mais, quer um time que atue bem e passe mais confiança.

E é também o desejo de Deivid. O treinador do Cruzeiro sabe que seu time tem condições de atuar melhor, de praticar um futebol mais agradável. O comandante celeste ressalta que já viu alguma evolução na equipe na vitória sobre o Tricordiano, mas espera mais.

“No primeiro tempo tivemos bastante finalizações, já aumentou. Quero melhorar sempre. Quero chegar a um ponto que possamos vencer um jogo tranquilo. Temos que ter um equilíbrio para que não passemos o sufoco que passamos nos últimos cinco minutos”, disse o treinador, que não coloca um prazo para que o torcedor veja o Cruzeiro em alto nível.

“São sete jogos, com quatro vitórias. Mas claro que temos que evoluir. Temos que chegar no limite, para a equipe jogar da forma que eu gosto de jogar. Mas temos de melhorar a cada dia”.

O próximo desafio do Cruzeiro é com o América-MG. Além de um clássico estadual, a partida é contra um adversário da Série A. Mais um bom teste para a equipe do Cruzeiro, que está em formação. No primeiro desafio do ano contra um time da elite do futebol brasileiro, o conjunto de Deivid teve uma boa exibição, mas errou muito na defesa e acabou derrotado pelo Fluminense.

“Eu sinto que estamos evoluindo”, completou o confiante Deivid, que já ficou satisfeito com um Cruzeiro mais agressivo diante do Tricordiano.

“Não adianta tiki-taka, ter a posse de bola, mas não ser agressivo. Temos que ter a posse de bola no campo do adversário e agredir, com chutes, finalizações e chances de gol. Até diminuímos a posse de bola e fomos mais agressivos”