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Em 95 anos, Cruzeiro nunca teve tantos gringos em um só jogo

Quatro estrangeiros começaram a partida no Mineirão. No 2º tempo, mais dois entraram - Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Quatro estrangeiros começaram a partida no Mineirão. No 2º tempo, mais dois entraram Imagem: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

04/04/2016 14h30

Mais de meio time formado apenas com gringos. No último domingo, na vitória que confirmou ao Cruzeiro a liderança da primeira fase do estadual, o torcedor celeste viu algo inédito no Mineirão. Pela primeira vez desde a fundação do clube, em 1921, nada menos que seis jogadores estrangeiros entraram em campo para defenderem as cores do time. Foram eles: Sánchez Miño, Lucas Romero, Ariel Cabral, De Arrascaeta, Federico Gino e Matías Pisano.

Apesar do sexteto não ter atuado ao mesmo tempo dentro de campo, cada um dos estrangeiros jogou por pelo menos 20 minutos. Os argentinos Miño, Cabral e Romero, além do uruguaio Arrascaeta, começaram a partida como titulares. Aos 25 minutos do segundo tempo, foi a vez de Deivid promover as entradas do uruguaio Gino e do argentino Pisano.

Para o lateral esquerdo Sánchez Miño, o domingo foi ainda mais especial. Autor do segundo gol, o argentino marcou pela primeira vez com a camisa do Cruzeiro após 12 jogos pelo clube. De quebra, ainda foi o responsável por findar um jejum de gols de falta da equipe, que já durava mais de cinco meses.

Dos seis estrangeiros, vale lembrar que o volante Federico Gino é o que apresenta uma pequena ligação com o Brasil. O jogador nasceu em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, mas deixou o país aos dois anos e tem nacionalidade uruguaia, além da italiana. Por isso, Gino não ‘toma’ nem ultrapassa o limite de cinco vagas de estrangeiros para o plantel.