Seleção feminina vai para a cozinha e minimiza saudades do arroz com feijão

Thales Calipo

Em Frankfurt (Alemanha)

  • CBF/Divulgação

    Lateral baiana Elaine é uma das responsáveis pelo feijão da equipe brasileira

    Lateral baiana Elaine é uma das responsáveis pelo feijão da equipe brasileira

Disputar uma Copa do Mundo na Alemanha tem muitas vantagens, mas também causa alguns problemas para as jogadoras da seleção brasileira feminina. Uma delas está na parte da alimentação. Porém, mesmo sem ter um cozinheiro especial, as atletas solucionaram esse empecilho e, para não ficar sem arroz e feijão, foram para a cozinha e assumiram o fogão.

As cozinheiras da seleção brasileira são as baianas Formiga e Elaine. Com ingredientes vindos diretamente do Brasil, as duas fazem a alegria das outras jogadoras e já foram aprovadas também nesta função.

"Todas as vezes que elas chegam no hotel, a primeira pergunta é se elas podem ir na cozinha. Aí é legal, pois dá para fazer um feijão, um arroz, e não dá para passar sem isso, né", brincou a lateral esquerda Maurine, que prefere ficar apenas assistindo ao trabalho das colegas.

Apesar do cardápio brasileiro, o arroz e feijão não está completamente liberado. Em alguns dias específicos, a comissão técnica controla a dieta das jogadoras para evitar quaisquer problemas.

"O nosso médico só não deixa comer o feijão no dia dos jogos, pois pode acontecer qualquer coisa", explicou Marta, outra entusiasta da culinária baiana de Formiga e Elaine.

Diferentemente do que acontece com as jogadoras na Alemanha, a seleção masculina, que está na Argentina disputando a Copa América, conta com um cozinheiro exclusivo. Jaime Maciel é o responsável pelo preparado de toda a alimentação dos atletas e até já foi "emprestado" para o time sub-20, que disputou o Sul-Americano no início do ano, no Peru.

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