Brasil desmistifica EUA e diz que rival 'teve queda' e não é 'bicho de sete cabeças'

Thales Calipo

Em Dresden (Alemanha)

  • Nick Laham/Getty Images/AFP

    EUA comemora: duas vitórias em finais olímpicas no retrospecto contra o Brasil

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Os Estados Unidos sempre foram apontados como uma das grandes potências do futebol feminino. Porém, em pleno processo de renovação, a equipe se classificou para as quartas de final da Copa do Mundo com dificuldades e, com isso, já não assusta como antes as jogadoras brasileiras.

 

CIDADE DO DUELO SUPERA TRAUMA DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Localizada no leste da Alemanha, Dresden foi palco de um dos maiores ataques durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, a cidade foi completamente destruída por bombardeios dos norte-americanos, mas agora, 66 anos depois e completamente reconstruída, não demonstra rancor ao receber a seleção dos Estados Unidos, que irá enfrentar o Brasil, neste domingo, às 12h30 (de Brasília), pela Copa do Mundo de futebol feminino.

Mais experiente do grupo e com diversos confrontos com os Estados Unidos do currículo, a meio-campista Formiga usou da sua vivência no futebol feminino para analisar o próximo rival brasileiro na Copa do Mundo.

"Saíram algumas jogadoras que estavam na última Copa do Mundo, então eu acredito que os Estados Unidos caíram um pouco de rendimento, porque a troca foi muito grosseira de meninas", disse Formiga.

Atuando no futebol norte-americano, Marta também mostrou não temer a, outrora, implacável seleção dos Estados Unidos, que nesta Copa do Mundo derrotou Coreia do Norte (2 a 0) e Colômbia (3 a 0), mas acabou sendo derrotada pela Suécia (2 a 1).

"Temos uma preocupação, mas [os Estados Unidos] não são nenhum bicho de sete cabeças. Já jogamos contra e sabemos como elas atuam", resumiu a melhor do mundo nos últimos cinco anos.

Ao longo da história, as norte-americanas têm ampla vantagem no confronto com as brasileiras, somando 19 vitórias, dois empates e duas derrotas. Além disso, os dois países já disputaram duas finais olímpicas, com vitória dos Estados Unidos.

Neste domingo, às 12h30 (de Brasília), o Brasil tem uma nova chance de diminuir a vantagem histórico dos Estados Unidos, em partida que acontece no estádio Rudolf Harbig, em Dresden, e vale vaga para as semifinais da Copa do Mundo de futebol feminino.

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