Atacantes do Atlético-PR param de marcar, mas recebem apoio de Carrasco
O técnico Juan Carrasco saiu em defesa da dupla de atacantes do Atlético - Bruno Furlan e Bruno Mineiro. Os dois vêm sendo alvo de críticas da torcida pelo excesso de gols perdidos nos últimos jogos.
“A diferença é que a análise minha é diferente da de vocês[jornalistas]. Às vezes criam-se as oportunidades, com Bruno Mineiro, Bruno Furlan, e a bola não entra. Então, fica a sensação de que não se jogou bem. Para os goleadores, às vezes, quando a bola não entra é como que jogar mal. Para nós, não”, comentou o treinador, em entrevista coletiva..
Bruno Mineiro, por exemplo, não marca há cinco partidas, desde a vitória por 3 a 1 sobre o Paranavaí, no dia 26 de fevereiro. Furlan fez seu último gol no dia 3 de março, na goleada por 5 a 0 sobre o Operário e passou em branco nos últimos três jogos.
Mesmo assim, Carrasco procura dar apoio aos jogadores. “Sim, concordamos que Bruno [Mineiro] está como que brigado com o gol. Não está com o arco aberto. Mas temos muita confiança nele. E o mesmo com Furlan”, disse.
Apesar da formação ofensiva, os últimos gols atleticanos não têm sido feitos por atacantes natos. Dos 10 marcados, nas quatro partidas recentes, 8 nasceram dos pés de meias. Quatro de Marcinho, três de Harrison e um de Paulo Baier.
Para Carrasco, o excesso de gols perdidos - como ocorreu na vitória por 1 a 0 sobre o Sampaio Corrêa - se deve à juventude da equipe.
“O Atlético é um time que tem uma mescla de experiência com juventude e em alguns momentos nos atrapalhamos por querer fazer o gol e isto joga contra nós. Por isto é muito importante Baier, Marcinho que, jogando de ‘nove’, está jogando muito bem Sempre falamos que [ o importante] não são três, quatro jogadores, mas o crédito dos atacantes e o Atlético o tem”, afirmou
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