"A arbitragem não protege tanto a gente", diz são-paulino Lucas citando Neymar
Com frequência, Lucas e Neymar são apontados pelos marcadores como jogadores protegidos pela arbitragem, mas o são-paulino discorda. Para ele, os habilidosos do futebol brasileiro não recebem cuidado especial por parte dos árbitros e só caem tanto no gramado porque não suportam as entradas duras dos adversários.
“Acho que a arbitragem não protege tanto a gente. Isso não é um apelo, mas te de proteger quando houver falta, independentemente se for um jogador habilidoso ou um zagueiro mais forte. Tem de proteger a justiça dentro do campo. Às vezes eles esquecem que eu e o Neymar, por exemplo, vamos cair porque nosso porte físico é menor que dos zagueiros e volantes. Acham que estamos simulando ou nos jogando. Acho que falta um pouco essa consciência”, disse o são-paulino ao O Estado de S. Paulo.
Novamente em boa fase, Lucas afirma que quanto mais caçado em campo, mais ele sente que está fazendo bem seu trabalho. E a rigidez dos marcadores não é novidade para o meia-atacante, perseguido desde as categorias de base.
“Às vezes era até pior nas categorias de base. O jogo lá era mais corrido e não tinha tanta disciplina tática. Além disso, não havia tanta câmera em campo, tinha menos gente olhando. Acaba apanhando mais. Mas, em contrapartida, no profissional a força é maior e a chance de acabar me machucando também é”, comparou.
Para suportar o novo cenário e não cair em muitas divididas, Lucas diz fazer bastante academia. Segundo ele, isso é fundamental para que não ganhe a fama de “cai-cai” junto aos árbitros.
“Procuro sempre ficar de pé e seguir no lance para tentar finalizar no gol. Acho que por isso não tenho fama de cai-cai. Procuro fazer bastante academia para segurar mais o tranco e ficar de pé nas jogadas”, argumentou.
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