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Garotada dá show, Santos faz novo 5 a 1 e atinge marca histórica

Do UOL, em São Paulo

01/02/2014 21h24

O 5 a 1 contra o Corinthians, ao que tudo indica, não foi por acaso. Três dias depois de golear o maior rival, o Santos encantou de novo. Com direito a “olé”, a garotada alvinegra repetiu o 5 a 1 no Botafogo e chegou à marca de 12 mil gols na história do clube.

O feito coube a Gabriel, no quarto gol da larga vitória, que anima a torcida depois de um começo de ano claudicante. Depois de quatro rodadas, o Santos tem 13 pontos em 15 possíveis, o melhor ataque da competição e parece não sentir falta de nomes como Montillo, negociado, e Leandro Damião, que ainda sequer estreou.

Neste sábado, quem mandou no time foi Geuvânio, devidamente auxiliado por Arouca, Cícero, Thiago Ribeiro e Gabriel. Com a camisa 10, Geuvânio marcou seu primeiro gol como profissional pelo Santos, sofreu um pênalti e deu assistências para dois colegas deixarem sua marca no Botafogo, que saiu goleado mesmo tendo levado perigo aos rivais.

A atuação do Santos, é verdade, não foi perfeita, mas o time mostrou bom futebol de novo, e o conjunto ofensivo compensou os vacilos da defesa. Neto e Gustavo Henrique bateram cabeça e deixaram espaços mais de uma vez para o Botafogo. Marcelo Macedo parou em Aranha, enquanto Hudson chutou para fora depois de um lindo drible dentro da área santista.

O Santos, ao contrário, foi preciso quando chegou ao ataque. Aos 4 minutos, um passe de Leandrinho desviou no meio do caminho e caiu como uma luva para Geuvânio, que driblou o goleiro do Botafogo e bateu para o gol vazio.

Foi o primeiro gol do jovem atacante como profissional. E Geuvânio ainda teve mais o que comemorar. Aos 45 minutos do primeiro tempo, foi ele quem deu o passe final para Cícero, depois de uma bela jogada de Arouca e Thiago Ribeiro. O capitão do time, pressionado, bateu bonito com o pé esquerdo e fez 2 a 0 para o Santos.

Era a redenção pessoal de Cícero, que poderia estar comemorando o segundo gol no jogo àquela altura. Antes, aos 11 minutos, Geuvâno havia sido derrubado na área e o juiz anotou o pênalti. Na cobrança, Cícero mandou para fora.

A despeito do erro do meia, o Santos manteve o controle do jogo, apostando em contra-ataques rápidos e se virando como podia na defesa, sem muita organização. Mesmo assim, o único momento do Botafogo-SP no jogo foi em uma falha individual.

Aos 5 minutos, Aranha saiu mal do gol em uma cobrança de escanteio e Hudson marcou quase no susto, já que a bola bateu na perna do jogador e entrou fraquinha no gol santista.

O vacilo não abalou o Santos. Com calma, a equipe manteve o domínio do jogo e soube matar a reação do Botafogo na hora certa. Aos 20 minutos, Geuvânio passou para Gabriel, que deslocou o goleiro rival com um toque de esquerda para marcar 3 a 1.

Foi o mesmo Gabriel que teve o privilégio de fazer o gol número 12 mil da história do Santos. Aos 23 minutos, após um tiro de meta cobrado por Aranha, ele aproveitou o vacilo da defesa rival e marcou o quarto do Santos. O quinto, no apagar das luzes, saiu aos 44 minutos, quando o estreante Rildon fez boa jogada pela esquerda e rolou para Emerson, que bateu de primeira e marcou. 

Agora, depois de duas goleadas na Vila, o Santos junta suas malas e vai para Lins, onde enfrente o Linense no meio de semana. Já o Botafogo volta a Ribeirão Preto para receber o Oeste, na próxima terça. 

FICHA TÉCNICA
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data e Horário: 01/2/2014, às 19h30
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra
Auxilares: Herman Brumel Vani e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa
Cartões amarelos: Neto, Emerson e Gabriel (Santos); Hudson (Botafogo-SP)
Gols: Geuvânio, aos 4min, e Cícero, aos 45min do 1º tempo; Hudson, aos 5min, Gabriel, aos 20min e aos 23min, e Emerson, aos 44min do 2º tempo

SANTOS

Aranha, Cicinho, Gustavo Henrique, Neto e Emerson Palmieri; Leandrinho, Arouca (Lucas Otávio) e Cícero; Geuvânio (Bruno Peres), Thiago Ribeiro (Rildo) e Gabriel Barbosa
Técnico: Oswaldo de Oliveira.

BOTAFOGO-SP
Gilvan, Daniel, César Gaúcho, Henrique Mattos (Lima) e Augusto Ramos; Gilmak, Hudson (Léo), Camilo (Giovanni) e Wellington Bruno; Mike e Marcelo Macedo.
Técnico: Wagner Lopes.