Topo

Nas quartas, centenário não pressiona Kleina por título. É o que ele diz

Do UOL, em São Paulo

24/03/2014 06h00

O técnico Gilson Kleina viveu situação de atrito após vencer a Série B com o Palmeiras em 2013: viu a diretoria do clube procurar outras alternativas para o comando do time no retorno à elite do futebol brasileiro e deixar sua renovação de contrato como última opção. Agora, após colocar a equipe nas quartas de final do Paulistão nesse início de 2014, o treinador afirma que não está pressionado para conquistar o título no ano do centenário do clube.

“A gente sempre falou do comprometimento. É o ano do centenário agora, ninguém está pressionando. Nós temos mais do que nunca que sermos copeiros e jogarmos com o regulamento. Estamos a quatro jogos para o que mais a gente quer, o titulo”, disse Gilson Kleina, em entrevista coletiva reproduzida pela Rádio Globo.

Classificado para as quartas como líder do Grupo D, o Palmeiras enfrentará o Bragantino no meio desta semana. Antes, duelou contra o Santos no clássico do último domingo e acabou derrotado por 2 a 1, o que rendeu ao clube da capital o segundo lugar na classificação geral – o Peixe ficou com o primeiro lugar.

Agora Kleina pede à torcida para que marque presença no Pacaembu para a decisão, e aponta os erros cometidos pelo Palmeiras na Vila Belmiro.

“Pedir para o torcedor ir no mata-mata. Com o Pacaembu lotado, o Palmeiras pega muita força. Nós não tivemos muita saída de bola e o Santos pressionou muito. Ficamos com dificuldades e não tivemos isso e pagamos o preço, mas contra o Bragantino temos que ser mais eficientes”, afirmou.

Ainda com setor ofensivo não tão eficaz quanto se esperava, Kleina dá algumas pistas das mudanças de posicionamento que poderá fazer para o jogo contra o Bragantino. O técnico preferiu poupar Bruno Cesar e Jorge Valdivia de críticas pela pouca produção no clássico de domingo, e apontou que as mudanças – se existirem – não irão alterar a forma de jogar adotada pelo Palmeiras.

“Nós não vamos dar responsabilidades só para eles, Vladivia e Bruno César, mas o que vem de trás também é um perigo. A gente treina com o Valdívia mais no ataque, o Bruno recompõe um pouco mais. Agora vamos avaliar temos que deixar o Palmeiras equilibrado e ofensivo, não vamos deixar de perder a característica do time”, afirmou.