Santos troca estrelas por pechinchas e economiza até R$ 1,3 milhão por mês
Aranha, Edu Dracena, Mena, Arouca e principalmente Leandro Damião.
As saídas de cinco titulares a praticamente custo zero ajudam a explicar o sucesso do Santos no início desse ano. Foi com um corte considerável na folha salarial que o presidente Modesto Roma Júnior, eleito em dezembro, iniciou a arrumação de casa na Vila Belmiro. A estimativa de economia mensal sem esse quinteto é de R$ 1,3 milhão.
Dentro desse processo, a diretoria santista e os treinadores - primeiro Enderson Moreira, depois Marcelo Fernandes - conseguiram encontrar soluções baratas. Até aqui, pelo menos, todas elas têm funcionado muito bem. Vanderlei já se firmou no gol, Werley e Victor Ferraz vão bem, Renato é hoje um dos destaques da equipe e Ricardo Oliveira é o goleador santista em 2015.
Os contratos feitos com esses jogadores são todos de responsabilidade da atual diretoria. Renato renovou no fim de 2014 para receber aproximadamente R$ 80 mil. Os outros quatro foram contratados e, juntos, custam cerca de R$ 300 mil por mês. Leandro Damião, emprestado ao Cruzeiro, ainda requer R$ mais 250 mil - os mineiros pagam mais R$ 400 mil.
Essa despesa era muito maior até bem pouco tempo. Para manter Aranha (R$ 150 mil), Edu Dracena (R$ 350 mil), Mena (R$ 350 mil), Arouca (R$ 350 mil) e Leandro Damião (R$ 700 mil), o investimento necessário era de R$ 1,9 milhão.
Com fôlego no orçamento, o Santos ainda ajustou o contrato de alguns jogadores jovens. Gustavo Henrique, Caju, Geuvânio e Lucas Lima, destaque com a camisa 20 da equipe, receberam reajustes salariais - modestos, porém, em comparação ao salário das estrelas do último ano.
Para manter a casa arrumada na Vila Belmiro, o desafio é manter Ricardo Oliveira. O contrato do centroavante acaba em abril e o estafe dele pensa em aumento e renovar até o fim de 2016, ou mesmo 2017. A diretoria santista, como é praxe neste ano, quer economizar.
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